domingo, 4 de outubro de 2015

A importância do travesseiro para a qualidade do sono/ The importance of the pillow to sleep quality


Publicação: 2015-10-04 00:00:00 | 
Um travesseiro errado pode contribuir para uma postura errada, acarretando, problemas de coluna ou agravando um quadro de uma patologia de coluna já instalado. Pessoas que usam o travesseiro errado acabam comprometendo a qualidade do sono e, consequentemente, poderão apresentar sinais de cansaço, agitação, alteração no humor ou, até mesmo, dificuldades na circulação. Tudo isso por não conseguir chegar ao descanso ideal de que o corpo precisa. Além disso, a escolha do travesseiro errado pode provocar torções e inflamações dos tecidos e ainda resultar na necessidade de tratamentos médicos e fisioterapêuticos.
DivulgaçãoTravesseiro tem importância fundamental na qualidade do sonoTravesseiro tem importância fundamental na qualidade do sono

Os primeiros travesseiros surgiram no Egito Antigo e não eram nada confortáveis. Pelo contrário, eram elaborados com pedra. Mesmo rudimentares, eles se espalharam pelas diversas culturas. Atualmente, há uma grande diversidade de materiais e formatos. Cada pessoa se adequa a um determinado tipo de travesseiro. O modelo, altura, densidade e material do travesseiro variam de acordo com cada um. O mais importante é manter a coluna alinhada.

Qual a função do travesseiro?
O travesseiro tem a função de deixar a cabeça, o pescoço e a coluna confortáveis durante o sono. Ele deve preencher o espaço que fica entre a cabeça e os ombros, deixando a coluna alinhada em um ângulo de 90 graus.

Dicas para a hora da compra:
É imprescindível estar atento na hora de comprar o travesseiro. É preciso considerar a posição em que se dorme e também a altura do travesseiro, que deverá preencher o espaço entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço. O uso do travesseiro em altura e suporte apropriados faz com que a postura favoreça a anatomia fisiológica da coluna vertebral.

Cada pessoa possui o seu biótipo, portanto, a melhor maneira de se escolher um travesseiro é testando os modelos disponíveis no mercado. Aconselha-se deitar sobre uma cama com o travesseiro, a fim de detectar o modelo com altura mais adequada ao seu biótipo e ao seu jeito de dormir. É importante também conhecer o suporte do travesseiro, identificando-o como macio, médio ou firme.

Quanto à escolha do material, dependerá muito do gosto pessoal de cada um. Caso seja alérgico, é indicado verificar se o travesseiro realmente possui proteção contra ácaros, fungos e bactérias e se os materiais usados não causarão alergia. Se for uma pessoa que transpira muito durante a noite, é aconselhável ainda verificar o conforto térmico do produto.

Dicas úteis:

Nossa cabeça pesa, aproximadamente 10 kg. Por isso, evite travesseiros de pluma, alpiste ou ervas. Eles afundam e causam incômodos.

Escolha os que possuem proteção contra fungos e ácaros.

Não compre sem deitar.

Hora de trocar!
A recomendação é trocar o travesseiro de dois em dois anos, período em que há acúmulo de ácaros e desgaste do material, o que pode ser prejudicial.



One wrong pillow can contribute to a wrong posture, causing, back problems or aggravating a picture of a pathology column already installed. People using the wrong pillow sacrifice quality sleep and thus may present signs of fatigue, agitation, changes in mood or even difficulties in circulation. All this for failing to reach the ideal rest of the body needs. Furthermore, the choice of the wrong pillow can cause kinks and tissue inflammation and still result in the need for medical and physiotherapy treatments.
The first pillows appeared in ancient Egypt and were not at all comfortable. On the contrary, they were made with stone. Even rudimentary, they spread by diverse cultures. Currently, there are a wide variety of materials and shapes. Each person to suit a particular type of pillow. The model, height, density and pillow materials vary with each. The most important is to keep the spine aligned.What is the function of the pillow?The pillow has the function of letting the head, neck and spine comfortable during sleep. It should fill the space that lies between the head and shoulders, leaving the spine aligned at an angle of 90 degrees.Tips for when buying:It is essential to be careful when buying a pillow. One must consider the position in which you sleep and also the height of the pillow, which should fill the space between the head and the mattress, forming an angle of 90 degrees in the neck. The use of appropriate height and pillow support causes the position favors the physiological spinal anatomy.Each person has their biotype, so the best way to choose a pillow is testing the models on the market. We are advised to lie on a bed with a pillow in order to detect the model more suitable height to their biotype and the way you sleep. It is also important to know the pillow holder, identifying it as soft, medium or firm.As for the choice of material, much will depend on personal taste of each. If you are allergic, it is indicated check that the pillow really has protection against dust mites, fungi and bacteria and the materials used will not cause allergy. If a person sweats a lot at night, it is advisable also check the thermal comfort of the product.Helpful hints:Our head weighs approximately 10 kg. Therefore, avoid feather pillows, birdseed or herbs. They sink and cause disturbances.Choose those with protection against fungi and mites.Do not buy without throwing.Time to change!The recommendation is to change the pillow every two years, during which there is an accumulation of dust mites and tear of the material, which can be harmful.
FONTE: JORNAL ONLINE TRIBUNA DO NORTE EM 04/10/2015
 http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/a-importa-ncia-do-travesseiro-para-a-qualidade-do-sono/326140

domingo, 30 de agosto de 2015

O que é Ginástica Laboral/ What is Labor Gymnastics?

ASSISTA AO VÍDEO E APRENDA:

Ginástica LaboralGinástica laboral é uma modalidade de atividade física destinada aos trabalhadores para que seja praticada no próprio local de trabalho.

A prática desses exercícios é muito benéfica para os trabalhadores, que dedicam algum tempo para a realização de diferentes movimentos, elaborados de acordo com a atividade profissional que exercem.
A ginástica laboral é uma ferramenta bastante eficaz na prevenção de doenças ocupacionais que se incluem nos grupos LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
As empresas que promovem a prática dessa modalidade também são beneficiadas, na medida em que os funcionários não faltam tantas vezes ao trabalho por motivos de doença. A ginástica laboral também fortalece as relações para o desenvolvimento de trabalhos em equipe e aumenta a produtividade.
Além dos inúmeros benefícios físicos e mentais, as técnicas específicas utilizadas na ginástica laboral podem ainda contribuir para:
  • Aliviar o estresse e as tensões acumuladas, provocadas pelo excesso de trabalho;
  • Reeducar a postura corporal, principalmente para trabalhos que exijam movimentos repetitivos;
  • Diminuir o sedentarismo e a fadiga;
  • Aumentar o ânimo, melhorar o desempenho no trabalho e a integração no grupo de trabalho;
  • Prevenir lesões nas mãos, ombros, coluna, punhos e as doenças como LER (Lesões por Esforços Repetitivos).
Gymnastics is a form of physical activity designed to workers to be practiced in the workplace.The practice of these exercises are very beneficial for workers who dedicate some time to carry out different movements, prepared in accordance with the professional activity they carry out.The gymnastics is a very effective tool in the prevention of occupational diseases that are included in the groups RSI (Repetitive Strain Injuries) and MSDs (Musculoskeletal Disorders Related to Work).Companies that promote the practice of this type also benefit to the extent that employees are not lacking so often to work because of illness. The workplace exercise also strengthens the relationship to develop teamwork and increase productivity.Besides the numerous physical and mental benefits, the specific techniques used in gymnastics can still contribute to:

    
Relieve stress and accumulated tensions caused by overwork;
    
Re-educate the body posture, especially for jobs that require repetitive movements;
    
Decrease sedentary lifestyle and fatigue;
    
Increase morale, improve performance at work and integration in the working group;
    
Prevent injuries to your hands, shoulders, spine, wrists and diseases such as RSI (Repetitive Strain Injury).

FONTE/SOURCE:
 http://www.significados.com.br/ginastica-laboral/http://1.bp.blogspot.com/-6rg4HPecJg4/Vb7apEHS4HI/AAAAAAAAA48/3VsNIlBqJK8/s1600/CART%25C3%2583O%2BDE%2BVISITA.jpg

domingo, 2 de agosto de 2015

O QUE É FISIOTERAPIA?/ WHAT IS PHYSIOTHERAPY?


Fisioterapia pode controlar e aliviar sintomas do bruxismo/ Physiotherapy can control and relieve symptoms of bruxism



Fisioterapia pode controlar e aliviar sintomas do bruxismo

O alívio das dores ocorre com massagens, luz infravermelha e compressas de calor

O bruxismo, ato de apertar ou ranger os dentes, tem sintomas bastante desagradáveis, como fortes dores nos músculos da mastigação, pescoço e cabeça, além de alterações no sono e na saúde bucal.  Mas, de uns tempos para cá, a fisioterapia tem sido citada como forma alternativa de lidar com o problema, para relaxar a musculatura da face e melhorar os movimentos da mandíbula.
Apesar de não ter causa específica, fatores psicológicos influenciam muito no aparecimento dessa condição. E é aí que a fisioterapia entra, para aliviar a tensão muscular causada pelo ato de ranger os dentes. “A fisioterapia utiliza técnicas de massagens, auto relaxamento, luz infravermelha, T.E.N.S (método que utiliza corrente elétrica de baixa voltagem com finalidade analgésica), ultrassom ou mesmo calor com compressas quentes no local tensionado”, diz Renato Mussa, Ortodondista da Well Clinic.
Com sessões de fisioterapia desdobramentos do bruxismo – desgaste dental, retrações de gengiva, quebra de dentes, problemas periodontais, movimentações dentárias e problemas musculares e posturais – podem ser aliviados e até evitados.
No entanto, a cooperação de quem sofre com o problema também é muito importante. “Muitas vezes é necessária a mudança de hábitos e comportamentos que exigem um esforço maior do paciente. Um tratamento multidisciplinar, com fisioterapia, psicologia e odontologia, sempre exige muita confiança e vontade de se tratar”, diz Renato.
Acupuntura também ajuda 
Já a acupuntura tem como objetivo buscar o equilíbrio do corpo. Para isso, são feitas aplicações de agulhas (estímulos) na pele em pontos específicos de canais energéticos. “Estudos mostram que ela diminui o nível de atividade muscular e reduz os sinais e sintomas dessa doença”, afirma Renato.
FIM DA MATÉRIA PUBLICADA PELO JORNAL DO BRASIL;.
Physiotherapy can control and relieve symptoms of bruxismThe pain relief occurs with massage, infrared light and heat packsAdvertising
Bruxism, act of clenching or grinding your teeth, has very unpleasant symptoms such as severe pain in the masticatory muscles, neck and head, as well as sleep disorders and oral health. But for some time now, physiotherapy has been cited as an alternative way of dealing with the problem, to relax the muscles of the face and improve the jaw movements.
Despite having no specific cause, psychological factors influence the very onset of this condition. And that's where physical therapy comes in, to relieve muscle tension caused by gnashing of teeth act. "Physical therapy uses massage techniques, self relaxation, infrared light, TENS (method using low-voltage electric current with analgesic purpose), ultrasound or even heat with hot compresses on tensioned place," says Renato Mussa, the orthodontist Well Clinic.
With sessions of physiotherapy consequences of bruxism - tooth wear, gum retraction, broken teeth, periodontal problems, tooth movement and muscular and postural problems - can be alleviated and even avoided.
However, the cooperation of those who suffer from the problem is also very important. "It is often necessary to change habits and behaviors that require a greater effort of the patient. A multidisciplinary treatment, physiotherapy, psychology and dentistry, always requires a lot of confidence and will to treat, "says Renato.
Acupuncture also helps
Already acupuncture aims to seek a balance of the body. For this, needles applications are made (stimulus) into the skin at specific points of energy channels. "Studies show that it reduces the level of muscle activity and reduces the signs and symptoms of this disease," says Renato.
END OF STORY PUBLISHED BY JOURNAL OF BRAZIL ;



A QUIROPRAXIA NESTA PATOLOGIA TAMBÉM PODE SER USADA:
The Chiropractic PATHOLOGY IN THIS CAN ALSO BE USED:
  

A MICROFISIOTERAPIA NO TRATAMENTO: 

The MICROFISIOTERAPIA TREATMENT:


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Seios grandes demais podem causar problemas na coluna / Large breasts too much can cause back problems



Seios grandes demais podem causar problemas na coluna


Pela segunda vez, ano passado, a cantora Anitta, de 21 anos, se submeteu a uma cirurgia para diminuir o tamanho dos seios, com a intenção de melhorar dores de coluna. Há dois anos, ela já tinha feito o procedimento, mas precisou repeti-lo porque as mamas tornaram a aumentar. O caso não é exclusivo da cantora famosa.  Segundo o cirurgião plástico André Ramalho Braga, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, essa parte do corpo feminino pode crescer em qualquer momento da vida, mesmo após a mamoplastia redutora (nome técnico da cirurgia) e pode acontecer não só com o tecido glandular, mas também com a gordura que faz parte da mama.
“As glândulas mamárias se desenvolvem, sobretudo, na puberdade e no fim da gravidez, quando a amamentação já está próxima. No entanto, variações hormonais podem estimular esse tecido a crescer em outras fases da vida. Já as células adiposas presentes nos seios podem aumentar sempre que a mulher engordar. Algumas pessoas têm tendência a acumular mais gordura nos seios, enquanto outras o fazem em outras partes do corpo, como quadril e cintura”, explica Braga.
Dores na coluna são uma das principais razões que levam mulheres a reduzir as mamas, já que o peso delas prejudica o equilíbrio e a postura. Outra motivação comum é a estética. André Ramalho Braga explica que depois da gestação, as mamas tendem a diminuir, mas a queda delas (pela flacidez e pela gravidade) dá impressão de aumento de volume. “A mulher se olha no espelho e vê uma área maior, mas isso não corresponde a um tamanho maior, mas mesmo assim ela quer recorrer à cirurgia”, diz o médico.
Normalmente, a mamoplastia redutora só é indicada após os 18 anos, quando as mamas já atingiram a maturidade. Mas existem situações especiais para as quais se abre exceção, dependendo da avaliação do médico. “O número do sutiã não é parâmetro para definir o volume gigantesco da mama. O tamanho ideal dos seios para cada pessoa depende da altura, da largura do tórax e se o corpo é mais longilíneo ou brevilíneo. Dependendo do caso da paciente, pode-se retirar glândulas, gordura e pele, ou só pele com reposicionamento da mama. Em média, a cirurgia dura duas horas e meia e a internação é de 24 horas”, explica o cirurgião.
Cuidados
André Braga diz que existem limitações quanto à movimentação dos braços e à pratica de atividades físicas, que vão diminuindo em até 90 dias. “Dormir de bruços e de lado é proibido nos dois ou três meses após a cirurgia e cuidar da segurança na hora de escolher o cirurgião e o hospital também são medidas importantes” explica o especialista.
FONTE JORNAL DO BRASIL
http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/07/21/seios-grandes-demais-podem-causar-problemas-na-coluna/

21/07 at 20h21Large breasts too much can cause back problemsJornal do BrazilAdvertisingFor the second time last year, Anitta singer, 21, underwent surgery to reduce the size of the breasts, with the intention of improving back pain. Two years ago, she had the procedure done, but had to repeat it because the breasts become increasing. The case is not unique to famous singer. According to plastic surgeon André Ramalho Braga, member of the Brazilian Society of Plastic Surgery, that part of the female body can grow at any time in life, even after breast reduction (technical name of the surgery) and it can happen not only with the glandular tissue, but also to the fat part of the breast."The mammary glands develop, especially in puberty and late in pregnancy, when breastfeeding is already close. However, hormonal changes can stimulate this tissue to grow in other stages of life. Since the fat cells present in the breasts can be increased when the woman put on weight. Some people tend to accumulate more fat in the breasts, while others do so in other parts of the body such as hips and waist, "says Braga.Back pain is one of the main reasons that lead women to reduce the breasts, since their weight affect balance and posture. Another common motivation is cosmetic. André Ramalho Braga explains that after pregnancy, the breasts tend to decline, but the fall of them (by sagging and gravity) gives increased volume printing. "The woman looks in the mirror and see a larger area, but this does not correspond to a larger size, but still she wants to resort to surgery," the doctor says.Normally, the breast reduction is only indicated after age 18, when the breasts have reached maturity. But there are special situations in which it makes an exception, depending on the judgment of the physician. "The bra is not the number parameter to set the gigantic volume of the breast. The optimum size of the breasts for each person depends on the height, the width of the chest and the body is more or lanky brevilíneo. Depending on if the patient can remove glands, fat and skin or skin with only repositioning the breast. On average, the surgery lasts two and half hours and hospitalization is 24 hours, "said the surgeon.CareAndré Braga says there are limitations on the movement of the arms and the practice of physical activities, which will decrease by up to 90 days. "Sleeping on his stomach and side is banned in two or three months after surgery and take care of security in choosing the surgeon and the hospital are also important measures," explains the expert.
 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Proteína dá pista para vencer fobia/ Protein gives clue to overcome phobia



Proteína dá pista para vencer fobia

Publicação: 2015-07-19 00:00:00 | Comentários: 0
A superação do medo que sentimos em determinadas situações, sem que exista uma ameaça real e imediata para isso, tem relação direta com uma proteína produzida naturalmente no cérebro e identificada pela sigla inglesa BDNF, que atua substituindo uma memória negativa por outra positiva. A descoberta, feita pela equipe de pesquisadores do Laboratório de Pesquisas sobre a Memória, do Instituto do Cérebro (Ice), ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi publicada recentemente na revista científica “The Journal of Neruroscience” e aponta um caminho para o tratamento de fobias.
Júnior SantosMaria Carolina Gonzales, uma das integrantes da pesquisa sobre a “proteína do medo”Maria Carolina Gonzales, uma das integrantes da pesquisa sobre a “proteína do medo”

“A gente está estudando o mecanismo básico para entender como as memórias são formadas, como elas podem ser mantidas e como podem ser extintas. Não estudamos uma patologia específica, mas o processo natural. Talvez, para o futuro, o estudo nos possibilite um conhecimento maior acerca de novas estratégias terapêuticas para o tratamento de pessoas que sofrem de transtornos pós-traumáticos”, diz a pesquisadora Andressa Radiske.

A proteína BDNF (sigla que em português significa “fator neurotrófico derivado do cérebro”) está envolvida nas modificações que acontecem nos neurônios decorrentes do aprendizado e da memória, segundo explica Radiske. Em função disso, ela e os outros cientistas da equipe — Maria Carolina Gonzalez, Janine Rossato, Cristiano Köhler, Jorge Medina e o neurocientista Martín Cammarota (chefe do Laboratório de Pesquisas sobre a Memória) — se debruçaram em estudos para descobrir se a proteína poderia estar envolvida na formação da memória da extinção, que seria uma memória que se sobrepõe a uma memória aversiva.

Após cinco anos de trabalho e experimentos com ratos de laboratório, a equipe obteve a resposta, e ela foi positiva. “Em um dos experimentos, a gente treinou os animais para que descessem numa parte de metal. Na primeira vez, eles sentiram um desconforto. Já nas outras vezes não sentiram mais. A reação positiva prevaleceu na medida  em que a quantidade de proteína aumentou, fazendo com que a primeira memória [da situação de desconforto] fosse sobreposta por outra memória não aversiva”, diz Andressa Radiske, que para explicar melhor a descoberta científica faz uma comparação com uma situação hipotética em que uma pessoa é vítima de assalto na rua e, em consequência disso, desenvolve um trauma a ponto de não querer mais sair de casa novamente.

De acordo com o que foi observado nos estudos, se depois essa pessoa sai à rua algumas vezes e nenhum fato negativo acontece, uma nova memória de não-medo, oposta à original, é formada e normalmente acaba por dominar o seu comportamento, mesmo que ela não tenha esquecido o episódio do assalto.

Tratamento de fobias
O chefe do Laboratório de Pesquisas sobre a Memória, Martín Cammarota, ressalta que a proteína BDNF é primordial para que possamos construir e manter, como parte do nosso acervo mnemônico, memórias que recontextualizam positivamente fatos traumáticos, mesmo sem esquecê-los.

Mas será que essa memória “boa” que se sobrepõe à memória “ruim” (como no exemplo do assalto) pode ser modificada a ponto de se tornar mais persistente? As pesquisas realizadas no Instituto do Cérebro (Ice) sugerem que sim, ao apontar para a possibilidade de que no futuro sejam desenvolvidos fármacos capazes de modular a produção, a maturação ou a sinalização neuronal induzida pelo BDNF para terapias capazes de favorecer pessoas que sofrem de transtornos pós-traumáticos.

Segundo Andressa Radiske, esses resultados são fundamentais para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos no processamento das memórias aversivas e, em particular, o efeito que a expressão deste tipo de memórias tem na sua persistência. Dessa forma, “conhecer as consequências comportamentais produzidas pela utilização de uma memória de medo já consolidada certamente ajudará no desenvolvimento de medicamentos e terapias para modular sua reconsolidação e modificação”, o que auxiliaria o tratamento de pacientes com ansiedade ou transtorno pós-traumático, por exemplo.
Júnior SantosEquipe de pesquisadoras da UFRN falam, online, como chefe do laboratório de pesquisas da memória, prof. Martin CammarotaEquipe de pesquisadoras da UFRN falam, online, como chefe do laboratório de pesquisas da memória, prof. Martin Cammarota

O neurocientista Martín Cammarota alerta, no entanto, que apagar completamente um fato traumático não é bom porque seria como se não tivéssemos vivido o episódio, de tal forma que deixaríamos de estar preparados para evitá-lo. Segundo ele, as memórias aversivas nos permitem predizer eventos futuros e, assim, nos preparam para evitá-los.

“O caminho para tratar as fobias não é seu esquecimento, até porque seria quase impossível do ponto de vista técnico isolar uma memória de forma específica, o que dificulta enormemente apagar seletivamente um traço de memória”, esclarece.

Andressa Radiske enfatiza que o medo é um processo adaptativo que permite que a gente responda aos perigos que o ambiente nos oferece. “É importante sentir medo. O problema se dá quando esse medo se torna persistente, quando está sempre presente na nossa vida. Fazemos o experimento no laboratório com animais para poder estudar como é possível esse medo não se tornar mais tão persistente. Queremos saber se essa proteína poderia modificar a formação de uma nova memória que reprime esse medo persistente ao longo da vida.”   
FONTE: JORNAL TRIBUNA DO NORTE
http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/protea-na-da-pista-para-vencer-fobia/319526

Protein gives clue to overcome phobia
Posted: 19/07/2015 00:00:00 | Comments: 0
Overcoming the fear we feel in certain situations, without there being a real and immediate threat to it, it is directly related to a naturally produced protein in the brain and identified by the English acronym BDNF, which acts replacing a negative memory with another positive. The discovery, made by the team of researchers at the Research Laboratory for Memory, the Brain Institute (Ice), linked to the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), was recently published in the journal "The Journal of Neruroscience" and indicates a path for the treatment of phobias.
 "We are studying the basic mechanism for understanding how memories are formed, how they can be kept and how they can become extinct. We do not study a specific pathology, but the natural process. Perhaps, for the future, the study will provide us with a greater knowledge of new therapeutic strategies for the treatment of people suffering from post-traumatic disorders, "says Andressa Radiske researcher.The protein BDNF (acronym which in Portuguese means "brain-derived neurotrophic factor") is involved in the changes that occur in neurons arising from learning and memory, according explains Radiske. As a result, she and other scientists team - Maria Carolina Gonzalez, Janine Rossato, Cristiano Köhler, Jorge Medina and neuroscientist Martin Cammarota (head of the Research Laboratory for Memory) - have focused on studies to see if the protein could be involved in memory formation extinction, it was a memory that overlaps with an aversive memory.know more

    
APP facilitates learning BiochemistryAfter five years of work and experiments with laboratory mice, the team got the answer, and it was positive. "In one experiment, we trained the animals to go down on a piece of metal. The first time, they felt discomfort. Already in sometimes not felt more. The positive reaction prevailed in that the amount of protein increased, causing the first memory [uncomfortable situation of] was overlapped by another memory not aversive "said Andressa Radiske that to better explain the scientific discovery makes a comparison with a hypothetical situation where a person is assault victim in the street and, as a result, developed a trauma to the point of not wanting to leave the house again.According to what has been observed in studies, then that person goes out a few times and no negative does happen, a new memory-not fear, as opposed to the original, is formed and usually ends up dominating their behavior, even if she has not forgotten the episode of the assault.Chief fobiasO treatment of the Research Laboratory for Memory, Martin Cammarota, points out that the BDNF protein is essential for us to build and maintain, as part of our mnemonic collection, memories that positively recontextualize traumatic events without even forget them.But is this memory "good" that overlaps the "bad" memory (as in the case of assault) can be modified as to become more persistent? The studies conducted in the Brain Institute (Ice) suggest so, pointing to the possibility that are developed in the future drugs that modulate the production, maturation and neuronal signaling induced by BDNF for therapies capable of favoring people suffering from post-traumatic disorders.According Andressa Radiske, these results are fundamental for understanding the molecular mechanisms involved in the processing of aversive memories and, in particular, the effect that the expression of this type of memory has on its persistence. Thus, "to know the behavioral effects produced by the use of a consolidated fear memory will certainly help in the development of drugs and therapies to modulate their reconsolidation and modification", which would help treat patients with anxiety or post-traumatic disorder, for example
Neuroscientist Martin Cammarota alert, however, to completely erase a traumatic thing is not good because it would be like if we had not lived long episode, so that we would no longer be prepared to avoid it. He said the aversive memories allow us to predict future events and thus prepare us to avoid them."The way to treat phobias is not his forgetfulness, because it would be almost impossible from the technical point of view isolate a specific shape memory, which greatly hinders selectively erase a memory trace," he explains.Andressa Radiske emphasizes that fear is an adaptive process that allows us to respond to the dangers that the environment offers. "It's important to feel fear. The problem is when this fear becomes persistent when it is always present in our lives. We do the experiment in laboratory animals in order to study how it is possible that fear does not make it so persistent. We want to know if this protein could modify the formation of a new memory that represses this lingering fear throughout life. 
 
 

sábado, 18 de julho de 2015

O que é Microfisioterapia? / What is Microfisioterapia?

Microfisioterapia - A cura dentro de cada um

Técnica Francesa de fisioterapia promete resolver problemas crônicos de saúde com o uso suave das mãos
Depois de uma anamnese rápida, o paciente se deita em uma maca. Com toques suaves pelo corpo, o profissional consegue dizer datas importantes da vida da pessoa e problemas de saúde que estariam relacionados com este evento. Em seguida, massagens feitas com a ponta dos dedos e de maneira leve ajudam o organismo a apagar as cicatrizes internas espalhadas pelo corpo, responsáveis pelos sintomas negativos.
O tratamento relatado acima não tem nada de místico, sobrenatural ou espírita. O profissional em questão é um fisioterapeuta, que trabalha com uma técnica desenvolvida na França há mais de trinta anos, chamada MICROFISIOTERAPIA. "Tudo que acontece com a gente em nível tóxico, físico e emocional vai para o corpo, que guarda essas memórias e cria marcas que atrapalham o funcionamento das células e podem ser as prováveis causas de sintomas e disfunções. O especialista nessa área tem as mãos treinadas para descobrir essas memórias e desativá-las", afirma o fisioterapeuta Afonso Shiguemi Salgado.
Segundo ele, os eventos que trazem sofrimento em nossas vidas afetam nosso organismo e nossa saúde. "Sabemos que casos de psoríase, por exemplo, acontecem sempre depois de duas situações de perda grande para o paciente. O vitiligo também tem um fundo emocional importante e tende a surgir em locais do corpo que têm relação com um evento ruim", explica.
Estimulando os pontos certos no corpo, a microfisioterapia leva o paciente a encontrar a cura dentro do próprio organismo. "Quando detectamos os pontos de memória dos problemas, usamos o toque para apagar as informações do cérebro. É como apertar o botão reset do computador e dar ao corpo a chance de começar outra vez, agora livre dos eventos ruins e seus efeitos. A microfisioterapia aplicada após uma agressão ou evento perturbador auxilia o corpo a reagir", garante o especialista.
Porém, a técnica não funciona para todas as doenças. De acordo com Salgado, os problemas crônicos são os que obtêm melhores resultados. "Casos de enxaqueca, cólicas, herpes, alergias, depressão, síndrome do pânico, artrites, artroses, temos boas chances de resolver. Mas ainda temos dificuldades em eliminar problemas nos sistema auditivo e em aliviar dores agudas. A técnica é nova e existem áreas em que precisamos progredir", comenta.
Ele também afirma que o melhor é usar a novidade como método preventivo ou para auxiliar em tratamentos convencionais. "A microfisioterapia não pode ser vista como substituta de métodos já existentes e convencionais. Ela é mais um mecanismo para buscar o equilíbrio e o bem-estar. O ideal é ser usada como prevenção de problemas, com sessões anuais para limpar do corpo as marcas do período", diz.
A técnica pode ser aplicada em pessoas de qualquer idade e a única ressalva é para mulheres grávidas e pacientes com doenças terminais. "Temos esse cuidado como forma de precaução", afirma Salgado. Reações adversas como mudanças de sono, vômito, alterações de humor e aumento do problema podem surgir nos primeiros dias após as sessões em alguns pacientes. "A microfisioterapia trabalha com o mesmo princípio da homeopatia, usando o semelhante para promover a cura, por isso, às vezes, as complicações pioram para depois regredirem", explica.
Para um tratamento completo de algum problema, o fisioterapeuta aconselha entre três e quatro sessões, feitas com intervalos de dois meses. Cada sessão custa entre R$ 180 e R$ 230. Apenas médicos, fisioterapeutas e psicólogos estão capacitados para trabalhar com a microfisioterapia.


FONTE: JORNAL FOLHA DE LONDRINA 01/05/2009 - FOLHA DE SEXTA.

Microfisioterapia - Curing within each
French technique of physical therapy promises to solve chronic health problems with the gentle use of hands
After a quick interview, the patient lies on a stretcher. With soft touches the body, the professional can tell important dates of the person's life and health problems that are related to this event. Then massage done with the fingertips and lightly way help the body to erase the internal scar tissue around the body, responsible for the negative symptoms.
The treatment reported above has nothing mystical, supernatural or spiritualist. The professional in question is a physical therapist who works with a technique developed in France for over thirty years, called MICROFISIOTERAPIA. "Everything that happens with us in toxic, physical and emotional level goes to the body, which keeps those memories and creates brands that hinder the functioning of cells and may be the probable causes of symptoms and dysfunctions. The specialist in this area has hands trained to find those memories and turn them off, "says physiotherapist Afonso Shiguemi Salgado.
According to him, the events that bring suffering in our lives affect our bodies and our health. "We know that cases of psoriasis, for example, always happen after two situations of great loss for the patient. Vitiligo also has an important emotional background and tends to emerge in body sites that relate to a bad event," he explains.
Stimulating certain points on the body, microfisioterapia leads the patient to find healing within the body itself. "When we find the problems of memory points, we use touch to delete the information the brain. It's like pressing the reset button on your computer and give the body a chance to start again, now free of the bad events and their effects. Microfisioterapia applied after a disturbing assault or event helps the body to react, "says the expert.
However, the technique does not work for all diseases. According to Salgado, the chronic problems are the ones that get better results. "Migraine cases, cramps, herpes, allergies, depression, panic disorder, arthritis, arthrosis, we have good chances to solve. But we still have difficulties in eliminating problems in the auditory system and relieve acute pain. The technique is new and there are areas we need progress, "he says.
It also states that it is best to use the news as a preventive method or to assist in conventional treatments. "The microfisioterapia can not be seen as a substitute for existing and conventional methods. It is more a mechanism to seek balance and well-being. The ideal is to be used as prevention of problems, with annual sessions for body cleaning brands Period, "he says.
The technique can be used on people of all ages and the only exception is for pregnant women and patients with terminal illnesses. "We have this care as a precaution," said Salgado. Adverse reactions such as sleep changes, vomiting, mood swings and increased problem may arise in the first days after the sessions in some patients. "The microfisioterapia works on the same principle of homeopathy, using the same to promote healing, so sometimes the worse complications and then regress," he explains.
For a thorough treatment of a problem, the physiotherapist advises three to four sessions, made at intervals of two months. Each session costs between R $ 180 and R $ 230 Only physicians, physical therapists and psychologists are trained to work with microfisioterapia.
SOURCE: JOURNAL LONDRINA SHEET 01/05/2009 - SIXTH SHEET.

FONTES:
http://www.microfisioterapia.org/about-us/
http://institutopostural.com.br/dicas/microfisioterapia-a-cura-dentro-de-cada-um_15/

domingo, 12 de julho de 2015

hologramas 3D na area da saúde / 3D holograms in the health area

 

Tecnologia israelense traz o coração em hologramas 3D nas mãos dos médicos para salvar vidas

Em Israel, avanços tecnológicos se misturam com a medicina para salvar vidas.
coração-hologramas-3d-israelOs fãs da série de filmes do Homem de Ferro de Hollywood estão acostumados a ver o herói Tony Stark manipular hologramas 3D para criar maravilhas cientificas. A Real View, uma empresa de holografia médica israelense está trazendo a fantasia à realidade com hologramas 3D que os médicos podem usar salvar vidas.
“Real View está desenvolvendo o que é provavelmente o sistema de visualização interativa 3D mais avançado. Nosso sistema holográfico permite que os médicos trabalhem com a anatomia real em três dimensões do paciente mostrando hologramas volumétricos precisos que flutuam no ar”, disse Aviad Kaufman, fundador e CEO da Real View.
A holografia foi inventada pelo cientista judeu Dennis Gabor, ganhador do Prêmio Nobel. Segundo o site da Real View, “Real View Imagem conseguiu inventar e desenvolver um sistema que pode receber corrente volumétrica como a ultrassom 3D ou qualquer outra estática ou corrente de volumes, convertendo em tempo real os padrões de interferência e projetando hologramas reais utilizando estes padrões de interferência”.
Durante um ensaio clínico realizado em colaboração com Phillips Healthcare do Schneider Children Medical Center de Israel, o Dr. Elchanan Bruckheimer utilizou a angiografia 3D para ajudar a reparar o coração de uma menina de 16 anos.
Segudo Bruckheimer, “Como um cardiologista intervencionista dependo de imagens médicas para me guiar através dos meus procedimentos. O primeiro dos testes em humanos de cateterismo com o sistema holográfico realizado em meu laboratório permitiu trabalhar efetivamente com hologramas ao vivo em 3D e explorar as vantagens únicas de um verdadeiro ambiente 3D. Pela primeira vez em minha carreira tive em minha mão, literalmente o coração virtual do paciente“.
FONTE:
 http://padom.com.br/tecnologia-israelense-traz-o-coracao-em-hologramas-3d-nas-maos-dos-medicos-para-salvar-vidas/

Comentário do autor do blog:
" Esta tecnologia irá ajudar aos acadêmicos que não precisarão passar horas em um cadáver aprendendo anatomia entre outras matérias, revolucionará a cirurgia dando entendimento do local da lesão a ser tratada e na reabilitação proporcionará interatividade maior do paciente, inclusive para tratamento em manifestações vestibulares e proprioceptivas"   Dr. Alexandre Jardim Fisioterapeuta no RN, Brasil.

Israeli technology brings the heart in 3D holograms in the hands of doctors to save lives
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In Israel, technological advances are mixed with medicine to save lives.


Fans of the series of Hollywood Iron Man movies are used to seeing the hero Tony Stark manipulate 3D holograms to create scientific wonders. The Royal View, an Israeli medical holography company is bringing fantasy to reality with 3D holograms that doctors can use to save lives."Real View is developing what is probably the interactive display system most advanced 3D. Our holographic system allows physicians to work with the real anatomy in three dimensions of patient showing accurate volume holograms floating in the air, "said Aviad Kaufman, founder and CEO of Royal View.Holography was invented by the Jewish scientist Dennis Gabor, Nobel Prize winner. According to the Royal View site, "Real Image View could invent and develop a system that can receive volume flow as 3D ultrasound or any other static or current volumes, converting in real time the interference patterns and projecting holograms using these actual patterns interference ".During a clinical trial conducted in collaboration with Phillips Healthcare Schneider Children's Medical Center of Israel, Dr. Elchanan Bruckheimer used the 3D angiography to help repair the heart of a girl of 16 years.Segudo Bruckheimer, "As an interventional cardiologist depend on medical imaging to guide me through my procedures. The first test in humans with catheterization of the holographic system performed in my laboratory allowed work effectively with holograms live in 3D and explore the unique advantages of a true 3D environment. For the first time in my career I had in my hand, literally the virtual patient's heart. "SOURCE:

 
http://padom.com.br/tecnologia-israelense-traz-o-coracao-em-hologramas-3d-nas-maos-dos-medicos-para-salvar-vidas/"This technology will help the academics who will not need to spend hours in a corpse learning anatomy among other things, revolutionize surgery giving local understanding of the lesion to be treated and rehabilitation will provide greater interactivity of the patient, including treatment for vestibular and proprioceptive manifestations "Dr. Alexandre Jardim Physiotherapist  in RN, Brazil.
 

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA/ FISIOTERAPIA/ HYPERTENSION INTRACRANIAL / PHYSICAL THERAPY



HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
A hipertensão intracraniana (HIC) é uma emergência médica e deve ser reconhecida e tratada o mais rapidamente possível. A elevação da pressão intracraniana (PIC) é uma complicação potencialmente devastadora da injúria neurológica primária. Ela pode estar associada a várias etiologias diferentes e freqüentemente complica o trauma craniencefálico, tumores do sistema nervoso central, hidrocefalia, encefalopatia hepática, hemorragia ou infarto cerebral. O sucesso na abordagem da HIC requer o seu rápido reconhecimento, o uso correto da monitoração invasiva, o tratamento de redução da pressão intracraniana e a correção da causa subjacente.
O aumento da pressão intracraniana pode causar injúria no parênquima cerebral através de dois mecanismos principais: diminuição da pressão de perfusão cerebral (PPC) e do fluxo sangüíneo cerebral (FSC), causando isquemia e necrose tecidual; e herniação do tecido cerebral, acarretando injúria mecânica direta e isquemia ou hemorragia por distorção vascular.
FISIOLOGIA
A pressão intracraniana (PIC) é normalmente menor que 10-15 mmHg em adultos e hipertensão intracraniana com potencial efeito deletério está presente quando a pressão for ≥ 20 mmHg. Elevações ocasionais e transitórias da PIC, acompanhadas de tosse, espirro ou manobras de Valsalva, são normalmente estabilizadas por mecanismos homeostáticos.
Em adultos, o compartimento intracraniano é protegido pelo crânio, uma estrutura rígida com um volume interno fixo de 1400 a 1700 ml. Sob condições normais, o conteúdo intracraniano inclui (em volume):
  • Parênquima cerebral – 80-85%
  • Líquido cerebroespinhal (líqüor) – 5 a 10%
  • Sangue – 8 a 12 %
Entretanto, volumes patológicos, como lesões com “efeito de massa”, por exemplo, abscessos ou hematomas, podem estar presentes dentro do compartimento intracraniano. Desde que o volume total do compartimento intracraniano não pode mudar, o aumento no volume de um dos componentes ou a presença de um componente patológico, necessita ser compensado pelo deslocamento de outra estrutura ou a PIC aumentará. Então, a PIC é uma função do volume e da complacência de cada um dos componentes intracranianos. Esta relação foi reconhecida há mais de 150 anos e é denominada de doutrina de Monro-Kellie.
O volume do parênquima cerebral é relativamente constante em adultos, embora ele possa ser alterado por lesões com efeito de massa ou por edema cerebral. O líqüor é produzido pelo plexo coróide numa taxa de 20 ml/h (cerca de 500 ml/dia). Ele é normalmente reabsorvido nas granulações aracnóides pelo sistema venoso. Alterações na regulação do conteúdo de líqüor podem ocorrer nas obstruções ventriculares ou nas congestões venosas (por exemplo, trombose de seio sagital). Um aumento na produção de líqüor é um evento raro, mas pode ocorre nos casos de papilomas do plexo coróide. O fluxo sangüíneo cerebral (FSC) determina o volume de sangue no espaço intracraniano. O FSC aumenta com a hipóxia e a hipercapnia. A autoregulação do FSC pode estar perdida nas injúrias cerebrais e pode resultar em grave inchaço cerebral, principalmente em crianças.
A inter-relação entre mudanças no volume dos conteúdos intracranianos e as variações na PIC definem a complacência do compartimento intracraniano. A complacência intracraniana pode ser modelada matematicamente como uma relação entre alterações de volume pelas alterações de pressão

A relação de complacência não é linear, e a complacência diminui à medida que o volume dos conteúdos intracranianos aumenta. Inicialmente, mecanismos compensatórios permitem que o volume cresça com pequenas elevações de pressão. Estes mecanismos incluem o deslocamento do líqüor para o saco tecal e a diminuição no volume de sangue por vasoconstrição e drenagem extracraniana. Entretanto, quando estes mecanismos de compensação se esgotam, aumentos significativos na pressão ocorrem mesmo com pequenos aumentos no volume, levando a uma PIC anormalmente elevada.
Além disso, a velocidade de mudança no volume do conteúdo intracraniano determina seu efeito na PIC. Mudanças que ocorrem lentamente produzem muito menos efeito na PIC que aquelas que ocorrem rapidamente. Isso ocorre clinicamente em pacientes com grandes tumores no SNC e que têm PIC normal ou pouco elevada e outros pacientes com pequenos hematomas e elevações sintomáticas na PIC.
Fluxo sangüíneo cerebral
Com o aumento significativo da PIC, uma injúria cerebral adicional pode resultar da compressão do tronco cerebral ou pela redução do fluxo sangüíneo cerebral (FSC). O FSC é uma função da diferença de pressão através da circulação cerebral dividida pela resistência cerebrovascular, de acordo com a lei de Ohm: FSC = (PAC – PVJ) / RVC
onde, PAC é pressão arterial carotídea, PVJ é pressão venosa jugular e RVC é resistência vascular cerebral.
A pressão de perfusão cerebral (PPC) pode ser usada como uma informação clínica da perfusão cerebral. A PPC é definida como a pressão arterial média (PAM) menos a pressão intracraniana (PIC): PPC = PAM - PIC
Auto-regulação: o FSC normalmente é mantido num nível relativamente constante pela auto-regulação da RVC dentro de uma faixa da PAM (60 a 150 mmHg). Elevações da PAM são acompanhadas de vasoconstrição e diminuições da pressão arterial são compensadas com vasodilatação. Então, a RVC mantém o FSC estável, dentro dos seus limites de compensação, protegendo a perfusão cerebral das pequenas e moderadas variações fisiológicas da PAM. Entretanto, a auto-regulação da RVC pode se tornar disfuncionante em certos estados patológicos, principalmente no trauma e na doença cerebrovascular. Nestas situações, o cérebro pode se tornar muito sensível mesmo a pequenas variações da PAM e da PPC.
Uma outra consideração importante é que os limites da auto-regulação podem mudar consideravelmente em pacientes com hipertensão arterial crônica, deslocando-se para a direita. Isto protege o cérebro de hiperperfusão nas situações com aumento sustentado da pressão arterial. Entretanto, torna o cérebro vulnerável à hipoperfusão com quedas agudas da pressão arterial, mesmo dentro dos níveis “normais”.
Pressão de perfusão cerebral (PPC): condições associadas com PIC elevada podem estar associadas à redução da PPC. Isto pode resultar em isquemia cerebral focal ou global. Por outro lado, elevação excessiva da PPC pode levar a encefalopatia hipertensiva e edema cerebral, devido à quebra da auto-regulação cerebral, principalmente se a PPC se elevar acima de 120-140 mmHg. Níveis maiores de PPC podem ser tolerados nos pacientes com hipertensão crônica. As reduções focais ou globais do FSC são responsáveis por muitas das manifestações clínicas de PIC elevada.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As manifestações clínicas da HIC podem ser divididas em gerais, focais e as síndromes de herniação.
Sintomas gerais de HIC incluem cefaléia, provavelmente mediada por fibras dolorosas do trigêmio na dura-máter e nos vasos sangüíneos, vômitos e diminuição global do nível de consciência, por pressão na substância reticular mesencefálica. Sinais de HIC incluem papiledema (por diminuição no transporte axonal do nervo óptico e congestão venosa), paralisia de nervos cranianos (principalmente do VI par), e a tríade de Cushing (hipertensão arterial, bradicardia e depressão respiratória). A presença dessa tríade exige uma intervenção urgente, porque geralmente significa compressão grave do tronco cerebral.
Os sinais focais (ou de localização) da HIC podem ser causados pelos efeitos locais de lesões com efeito massa ou pelas síndromes de herniação (tabela 1). As herniações ocorrem quando um gradiente de pressão se desenvolve entre duas regiões intracranianas. As localizações anatômicas mais comumente afetadas pelas hérnias encefálicas incluem as regiões subfalcina, transtentorial uncal, transtentorial central e tonsilar. O não controle imediato de uma HIC pode acarretar herniações progressivas e deterioração rostro-caudal, com seqüela neurológica grave ou morte do paciente (tabela 2).
Tabela 1. Principais síndromes de herniação cerebral
SÍNDROMES DE HERNIAÇÃO
Hipertensão intracraniana
Cefaléia (se consciente)
Diminuição do nível de consciência
Tríade de Cushing (hipertensão arterial, bradicardia e irregularidade respiratória)
Hérnia uncal
Piora progressiva do nível de consciência
Midríase ipsilateral
Hemiplegia e Babinski contralateral
Hérnia transtentorial central
Piora maior do nível de consciência (coma profundo)
Perda progressiva dos reflexos de tronco
Atitude de decorticação seguida de descerebração
Hérnia tonsilar
Coma profundo
Tetraplegia flácida
Parada respiratória
Tabela 2. HIC descontrolada com deterioração rostro-caudal
Deterioração rostro-caudal
Chttp://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABqC0AD-1.jpgefaléia
Diminuição do nível de consciência
Hipertensão arterial e bradicardia
Dilatação pupilar ipsilateral
Hemiparesia contralateral
Postura de decorticação
Hiperventilação neurogênica
Postura de descerebração
Tetraparesia, dilatação pupilar bilateral
Irregularidade respiratória
Parada cardiorrespiratória
Desde que a acurácia diagnóstica das manifestações clínicas de HIC é limitada e não se correlacionam diretamente com o nível de pressão, os achados descritos acima podem ser inconstantes e imprevisíveis. O uso de técnicas radiológicas pode suportar o diagnóstico, mas o melhor método de diagnóstico da PIC elevada é a sua aferição direta.
MONITORAÇÃO DA PIC
O tratamento empírico de uma PIC presumidamente elevada é insatisfatório porque a PPC não pode ser monitorada confiavelmente sem a medida da PIC. Além disso, a maioria das terapias para diminuir a PIC é efetiva por períodos limitados e variáveis de tempo, além de terem potenciais efeitos deletérios. Portanto, embora os passos iniciais para controle da PIC elevada possam ser iniciados, numa emergência, sem a sua monitoração, um importante objetivo no tratamento otimizado do paciente com presumida HIC é a instalação de um dispositivo de monitoração da PIC.
O objetivo da monitoração da PIC é melhorar a capacidade do médico em manter uma PIC controlada e uma PPC e oxigenação cerebral adequadas. A única maneira de determinar confiavelmente a PIC e a PPC (determinada pela diferença entre a PAM e a PIC) é monitorá-las continuamente. Em geral, estes pacientes necessitam de um monitor de PIC e de uma linha arterial. O controle da HIC, da PIC e a adequação da PPC ao longo do tempo podem melhorar o prognóstico de pacientes com doença neurológica grave, principalmente no traumatismo craniencefálico (TCE).
O PIC deve ser mantida abaixo de 20 mmHg e a PPC acima de 50 mmHg ou, idealmente, acima de 60 mmHg em pacientes com HIC para evitar hipoperfusão e isquemia cerebral. O FSC não parece se elevar acima de níveis perigosos até uma PPC de aproximadamente 120 mmHg.
Indicações: o diagnóstico de PIC elevada é geralmente baseado nos achados clínicos e suportado por estudos radiográficos e pela história clínica do paciente. O TCE é uma das mais freqüentes e melhor estudadas indicações de monitoração da PIC. A prática atual da monitoração da PIC é grandemente derivada da experiência clínica com TCE. Outras indicações potenciais incluem doença cerebrovascular aguda, hidrocefalia, hemorragia subaracnoídea, síndrome de Reye, encefalopatia hepática e trombose venosa.
A monitoração da PIC no TCE está indicada em pacientes com escala de Glasgow de 8 ou menos e uma tomografia de crânio (TC) alterada. Pacientes comatosos, com uma TC normal têm uma menor incidência de HIC, a menos que tenham dois ou mais dos seguintes critérios:
  • Idade > 40 anos
  • Resposta motora alterada unilateral ou bilateral
  • Pressão arterial sistólica abaixo de 90 mmHg
  • Piora de 2 ou mais pontos na escala de Glasgow
A monitoração da PIC não está regularmente indicada em pacientes acordados e capazes de seguir comando verbal. Uma exceção pode ser o paciente com risco de HIC e que será submetido à anestesia geral ou sedação profunda prolongada, tornando impossível a monitoração clínica durante algumas horas.
Tomografia computadorizada (TC): embora a TC possa sugerir uma PIC elevada baseada numa lesão com efeito de massa, desvio da linha média ou apagamento dos sulcos, cisuras e cisternas basais. Pacientes sem esses achados também podem ter HIC ou desenvolvê-la durante a internação em 10 a 15%. Outros estudos demonstram que até um terço dos pacientes com TC normal inicial desenvolvem alterações nas TC subseqüentes nos primeiros dias após um TCE fechado. Estes dados demonstram a importância da monitoração da PIC em pacientes de alto risco e o papel da TC seqüencial em pacientes que desenvolvem PIC elevada durante a hospitalização.
Desde que a monitoração da PIC está associada a pequeno risco de complicações, incluindo infecção e hemorragia intracraniana, é razoável tentar limitar seu uso aos pacientes com maior risco de HIC.
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
O tratamento da HIC pode ser dividido sistematicamente em 3 fases: abordagem geral, tratamento de 1ª linha e tratamento de 2ª linha. A abordagem geral é composta de uma série de condutas que devem ser instituídas em todos os pacientes com injúria neurológica e risco de HIC. Nos pacientes com HIC estabelecida, as condutas da abordagem geral devem ser otimizadas ao máximo e servem de base ao acréscimo de qualquer outra forma de tratamento. As formas de tratamento de 1ª linha devem ser rapidamente instituídas quando as condutas gerais não forem suficientes para controlar a HIC. Estes tratamentos geralmente não necessitam de monitoração especial adicional, além da monitoração da PIC. Quando estes tratamentos também não forem suficientes, estes pacientes podem ser considerados refratários ao tratamento geral da HIC e algumas das formas de tratamento de 2ª linha devem ser instituídas. Nestes casos, a escolha de qual ou quais tratamentos utilizar, deve ser individualizada e pode ser guiada por alguma forma de monitoração adicional, como por exemplo, a monitoração da SjO2.
ABORDAGEM GERAL
O melhor tratamento para a HIC é a resolução imediata da causa da elevação da PIC. Exemplos incluem: drenagem de um hematoma, ressecção de um tumor, derivação liqüórica nas hidrocefalias e tratamento das alterações metabólicas subjacentes. Qualquer outra forma de tratamento da HIC é secundária quando existir uma causa cirurgicamente tratável. Por isso, a abordagem de uma paciente com suspeita de HIC ou com HIC confirmada sempre tem uma TC no início.
Independente da causa, a HIC é uma emergência médica e seu tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. Além do tratamento específico da causa básica existem manobras que devem ser aplicadas a todos os pacientes e outras que devem ser reservadas para algumas situações específicas.
Ressuscitação clínica: a avaliação e o suporte da ventilação, oxigenação, pressão arterial e perfusão tecidual são fundamentais e aplicáveis a todos os pacientes indistintamente. Hipoventilação, hipoxemia e hipotensão arterial devem ser imediatamente corrigidas (ABCs). Se uma PIC elevada for suspeitada, cuidado deve ser tomado para minimizar maior elevação durante a intubação, com posicionamento correto do paciente e sedação adequada. Hipotensão arterial e hipoxemia podem induzir a vasodilatação cerebral reativa, hipertensão intracraniana e hipoperfusão cerebral.
Abordagem de emergência: alguns pacientes com herniação cerebral podem se apresentar com manifestações clínicas evidentes de HIC e herniação (Tabela1). Nestes casos, após ressuscitação clínica adequada (ABCs), medidas imediatas podem ser instituídas até que um detalhamento maior possa estar disponível, através dos estudos radiológicos e da monitoração da PIC. A abordagem de emergência, indicada para todos os pacientes com sinais clínicos de herniação, inclui:
  • Elevação da cabeceira do leito até 30º e posição neutra da cabeça
  • Manitol intravenoso (1 a 2,0 g/Kg)
  • Hiperventilação otimizada para manter PaCO2 em 25 a 30 mmHg
Concomitantemente, uma avaliação clínica mais detalhada deve ser implementada, incluindo história clínica, exame neurológico detalhado e neuroradiologia. Pacientes com sinais clínicos de deterioração devem ser tratados e rapidamente levados para um diagnóstico tomográfico e para um tratamento cirúrgico, se indicado.
Hiperventilação pode ter efeitos deletérios por isquemia cerebral e somente deve ser usada na fase inicial do tratamento da HIC, nos pacientes que estão rapidamente descompensando, apesar das outras medidas instituídas. Do contrário, a PaCO2 inicial deve ser mantida entre 35 e 40 mmHg.
Monitoração da PIC e a decisão de tratar: se um diagnóstico de PIC elevada for suspeitado e uma causa imediata não é identificada, então a PIC deve ser monitorada. A escolha do tipo de monitor de PIC empregado deve ser baseada nas vantagens e desvantagens discutidas na aula de monitoração da PIC.
O objetivo da monitoração da PIC e do tratamento da HIC é a manutenção da PIC abaixo de 20 mmHg e da PPC acima de 60 mmHg. Qualquer intervenção somente deve ser instituída após a PIC manter-se acima de 20 mmHg por mais de 5 a 10 minutos, desde que elevações transitórias da PIC podem ocorrer com a tosse, movimento, períodos de aspiração e assincronia com o ventilador. A identificação de ondas patológicas, com rápidas e repetitivas elevações da PIC também indica necessidade de intervenção.
Administração de líquidos e controle metabólico: em geral, pacientes com PIC elevada não necessitam de restrição de líquidos. Eles devem ser mantidos euvolêmicos e com a osmolaridade plasmática de normo a hiperosmolar. Rotineiramente, eles devem receber solução salina normal e restrição de água livre. Hipovolemia acarreta diminuição do FSC e lesão neurológica secundária e deve ser evitada a todo custo. O valor maior da ressuscitação com colóide ou cristalóide é inconclusível neste momento. Uma atenção especial deve ser dirigida para evitar hiperglicemia nos pacientes com doença neurológica grave. Uma glicemia abaixo de 150 mg/dl deve ser perseguida.
A osmolalidade sérica deveria ser mantida acima de 280 mOsm/l e o melhor é mantê-la entre 295 e 305 ou até 320 mOsm/l. Hiponatremia é comum nos pacientes com HIC, principalmente nos pacientes com hemorragia subaracnoídea, e deve ser evitada ou prontamente tratada.
Sedação e analgesia: a manutenção de uma sedação e analgesia apropriadas podem diminuir a PIC por redução da demanda metabólica, da assincronia com o ventilador, da congestão venosa e da resposta simpática de hipertensão e taquicardia. Propofol é utilizado com bons efeitos e pode ser titulado rapidamente para permitir um nível de sedação desejado e permitir reavaliação neurológica freqüente, devido a sua meia-vida curta. Outras drogas como midazolam, geralmente associado a fentanil contínuo ou morfina intermitente também tem bons efeitos. A dexmedetomedina pode ser uma droga promissora. Os bloqueadores neuro-musculares só devem ser usados por curtos períodos, e se possível, evitados completamente.
Controle da pressão arterial (PA): em geral, a PA deve ser suficiente para manter uma PPC maior que 60 mmHg. Adequada ressuscitação de volume e uso de drogas vasopressoras parecem seguras e não acarretam maior elevação da PIC. O controle da PA é particularmente relevante nos pacientes sedados, onde hipotensão iatrogênica pode ocorrer. Hipertensão arterial deve ser tratada somente se a PPC exceder 120 mmHg.
Muito cuidado deve ser tomado para evitar uma PPC abaixo de 60 mmHg ou, como já discutido, uma “normalização” da pressão arterial em pacientes previamente hipertensos. Qualquer dessas duas situações pode se acompanhar de diminuição crítica do FSC e injúria isquêmica adicional.
Posicionamento: pacientes com risco de PIC elevada ou com PIC certamente alta devem ser posicionados para maximizar o retorno venoso cerebral, sem causar queda significativa na PPC. Em geral, nos pacientes hemodinamicamente estáveis, uma elevação da cabeceira a 30º satisfaz estas duas exigências e tem-se demonstrado que a PIC apresenta uma queda nesta posição. Além disso, a cabeça deve ser mantida numa posição neutra, evitando flexão ou rotação excessiva do pescoço (para não bloquear o fluxo jugular) e minimizando qualquer manobra que acarrete uma resposta de Valsalva (para não aumentar a pressão intratorácica).
Demanda metabólica: uma demanda metabólica cerebral aumentada resulta em aumento do FSC e pode elevar a PIC por aumento no volume de sangue intracraniano. Além disso, uma demanda metabólica aumentada, sem um FSC que a satisfaça, pode acarretar isquemia e injúria regional. Contrariamente, uma diminuição na demanda metabólica pode reduzir a PIC pela redução no FSC e prevenir injúria. Se necessário, após sedação adequada, alguns pacientes podem necessitar de bloqueio neuromuscular (BNM), mas só por curtos períodos. O uso de BNM pode aumentar o risco de infecção, miopatia e escaras.
Febre aumenta o metabolismo cerebral e injúria cerebral adicional em modelos animais foi demonstrada. Portanto, o tratamento da febre deve ser agressivo, incluindo antitérmicos e esfriamento físico, em pacientes com HIC.
Convulsões podem complicar um quadro de HIC ou contribuir para elevá-la ainda mais. Tratamento anticonvulsivante deve ser rapidamente instituído se crises convulsivas são identificadas ou suspeitadas. Tratamento profilático pode ser necessário em casos onde a incidência de crise é alta ou quando seu aparecimento pode levar à injúria cerebral secundária significativa. Todos os pacientes com HIC devem receber tratamento profilático.
TRATAMENTO ESPECÍFICO
Como mencionado acima, o melhor tratamento da PIC elevada é o tratamento da causa imediata subjacente. Se isso não for possível ou não foi suficiente, uma série de passos deve ser iniciada para reduzir a PIC e minimizar lesão cerebral adicional. Em todos os casos, o médico deve ter em mente os itens de ressuscitação, redução do volume intracraniano e reavaliação freqüente.
Tratamento de 1ª linha
Remoção de lesão com efeito massa ou de líquor: lesão com efeito massa associada a uma elevação da PIC deve ser removida sempre que possível e rapidamente. Da mesma forma, quando hidrocefalia for identificada, uma derivação ventricular deve ser empregada.
Drenagem liqüórica pode auxiliar no controle da PIC, sendo relativamente fácil e disponível quando presente uma derivação ventricular externa. O líqüor deve ser removido lentamente, principalmente em pacientes com hidrocefalia sintomática por hemorragia subaracnoídea, para evitar sangramento recorrente. Idealmente, o líqüor é removido em alíquotas de 1-2 ml de cada vez, permitindo que a PIC diminua gradualmente.
Osmoterapia: as substâncias hiperosmóticas aumentam a osmolaridade sérica e têm duas ações complementares: 1) uma expansão quase imediata do volume plasmático, elevando o FSC, diminuindo o hematócrito e a viscosidade sangüínea, com conseqüente melhora da perfusão e oxigenação cerebral; e 2) um efeito osmótico após 15 a 30 minutos, com redução do volume cerebral por drenar a água livre do tecido cerebral para a circulação, desidratando o parênquima cerebral normal e aumentando a complacência intracraniana. Esta ação das substâncias hiperosmóticas requer uma barreira hematoliqüórica intacta para exercer sua ação.
A eliminação urinária dos diuréticos osmóticos pode acarretar desidratação e perda de eletrólitos. O agente mais comumente utilizado é o manitol, numa solução a 20% e dado em bolus de 0,5 a 2,0 g/Kg no ataque. Doses subseqüentes podem ser utilizadas na dose de 0,25 a 0,75 g/Kg em bolus, a cada 15 ou 30 minutos, para manter PIC abaixo de 20 e evitando a elevação da osmolalidade acima de 320 mOsm/l. O uso do manitol em pacientes com insuficiência renal é relativamente contra-indicado.
O efeito de queda na PIC é geralmente evidente após alguns minutos, tem seu pico em 30-45 minutos e dura 2 a 12 horas. Algumas descrições mostram o potencial de um efeito rebote, provavelmente porque, após o uso repetido do manitol, ele entra no tecido cerebral através de uma barreira hematoencefálica lesada e reverte o gradiente osmótico. A hipovolemia induzida pelo manitol também pode elevar a PIC.
Parâmetros úteis na monitoração da ação do manitol são o controle do sódio sérico, da osmolalidade sérica e da função renal. Complicações freqüentes são hipernatremia, osmolalidade sérica anormalmente elevada (acima de 320mOsm/l), hipovolemia e necrose tubular aguda. Além disso, o manitol pode diminuir a pressão arterial e, nessas ocasiões, se necessita otimizar a PPC com volume ou vasopressores. Furosemida pode exacerbar as ações do manitol, mas também acarreta maior hipovolemia e hipocalemia.
A solução salina hipertônica (SSH), em soluções a 3%, 7,5% ou 23,4%, administrada rapidamente, nos volumes de 100 a 250 ml, é usada também com efeitos similares ao manitol, mas em geral é mais potente. Sua ação como expansor plasmático e rápida correção da hipoperfusão cerebral, torna sua indicação ideal na ressuscitação aguda do paciente com politrauma e trauma craniencefálico associados. Muitos pacientes com HIC refratária à administração de manitol podem responder à SSH. A elevação da natremia (freqüentemente acima de 160 mEq/l) não é relacionada a qualquer problema clínico ou neurológico significativo. Se hiponatremia significativa não estava presente antes da administração da SSH, mielinólise pontina central não é descrita como uma complicação.
Corticosteróides: os corticosteróides não são úteis no tratamento da PIC elevada por infarto, hemorragia e TCE. Eles podem ter um efeito benéfico na HIC por tumor ou infecção cerebral. Nesses casos, o uso de dexametasona (geralmente bolus de 10 mg EV, seguido por 4 a 10 mg cada 6 horas) está associado a uma diminuição na PIC.
Tratamentos de 2ª linha
Hiperventilação: o uso da ventilação mecânica para diminuir a PaCO2 a 26-30 mmHg demonstra reduzir rapidamente a PIC através de vasoconstrição e diminuição no volume de sangue intracraniano. Se insuficiente para controlar a HIC, e se não acarretou isquemia cerebral, valores menores de PaCO2 (20-25 mmHg), com o uso de hiperventilação otimizada (monitoração concomitante da SjO2) podem ser tentados após 15 minutos. Uma mudança de 1 mmHg na PaCO2 está associada a uma alteração de 3% no FSC. O efeito da hiperventilação na PIC inicia-se quase imediatamente, mas é de curta duração (uma a doze horas). A alcalose respiratória induzida pela hiperventilação é o que determina seu efeito e este se perde à medida que a alcalose é revertida pela eliminação renal de bicarbonato. Após a hiperventilação terapêutica, a freqüência respiratória deve ser normalizada lentamente nas próximas horas para evitar um aumento rebote da PIC.
A hiperventilação terapêutica deve ser considerada uma intervenção de emergência em pacientes com HIC e que estão em evidente descompensação (síndromes de herniação). Outro possível uso da hiperventilação é em pacientes com PIC elevada e não responsiva às manobras de ressuscitação, sedação, manitol, etc. Neste caso, como a hiperventilação tem o potencial de diminuir a PIC, mas também causar isquemia cerebral deletéria, a hiperventilação otimizada pode ser utilizada. Desta forma, uma monitoração concomitante da SjO2 pode ser útil na decisão de quando iniciar a hiperventilação e até quando mantê-la. A hiperventilação é uma boa indicação quando a SjO2 estiver normal ou alta e, após iniciada, cuidar para que ela não caia abaixo de 55%.
Barbitúricos: o uso de barbitúricos na HIC está relacionado à sua capacidade de reduzir o metabolismo cerebral e o FSC nas áreas onde o acoplamento metabólico está preservado, diminuindo a PIC. Tionembutal é geralmente usado, com uma dose de ataque de 3 a 10 mg/Kg, em bolus, seguido de 1 a 4 mg/Kg/h. O tratamento deve ser monitorado pela resposta na PIC, na PPC e atenção aos efeitos adversos, principalmente hipotensão arterial e predisposição à infecção. O EEG mostrando surto-supressão indica efeito máximo do barbitúrico. O barbitúrico deve ser mantido por pelo menos até 24 horas após o controle da PIC e retirado lentamente nas próximas 24 horas.
O valor do uso dos barbitúricos é controverso. Embora os estudos claramente demonstrem um controle da HIC em proporções significativas de pacientes com elevação da PIC anteriormente refratária, esta forma de tratamento não parece diminuir a mortalidade nem melhorar o prognóstico neurológico dos pacientes no longo prazo. A hipotensão pode ser controlada com uso de reposição volêmica e vasopressores. Outro problema gerado com o uso de barbitúricos é a perda do exame neurológico como monitor de evolução, requerendo monitoração da PIC, da PPC e eletroencefalográfica contínua ou freqüente.
Hipotermia: a hipotermia também diminui o metabolismo cerebral, o FSC e a PIC, além de poder exercer um efeito cerebral protetor potencial. A hipotermia pode diminuir a PIC quando outras terapêuticas não forem efetivas e alguns trabalhos demonstram melhora prognóstica no longo prazo. Os principais efeitos colaterais são arritmias cardíacas, coagulopatia e predisposição à infecção.
Hipotermia pode ser conseguida com o esfriamento do corpo, incluindo cobertas frias, para diminuir a temperatura central até 32 a 34ºC. A melhor forma de indução da hipotermia não está definida, nem qual a melhor temperatura central a ser atingida ou por quanto tempo.
Craniectomia descompressiva: a craniectomia descompressiva remove parte dos limites rígidos do crânio, permitindo que maior volume intracraniano exerça menor pressão. Há um aumento da complacência cerebral e diminuição da PIC pelo desvio para a esquerda da curva de Langfitt. A craniectomia sozinha pode diminuir em até 15% o valor da PIC e, quando associado à abertura da dura-máter, a PIC pode cair até 70% do seu valor inicial. Ela está indicada em pacientes com HIC refratária e quando o prognóstico ainda pode ser bom com o controle da PIC e a otimização da PPC. Em casos selecionados, ela pode ser usada em pacientes com TCE e doença cerebrovascular aguda.
Monitoração da SjO2: o tratamento da HIC deve começar sempre com as medidas gerais, seguidas pela administração de bolus de manitol. Se a PIC permanecer alta, está indicada a monitorização da SjO2 para auxiliar na escolha da melhor terapêutica a partir de então.

A monitorização da SjO2, como já demonstrada no capítulo de monitoração neurológica, deve ser rotineiramente utilizada para auxiliar nas medidas terapêuticas de 2a linha. Como qualquer destas medidas pode ser usada em qualquer circunstância de HIC refratária e todas têm um potencial para causar dano ou complicações, uma medida auxiliar de perfusão/oxigenação cerebral como a SjO2 pode ajudar a escolher qual alternativa usar e em que extensão. A figura 2 mostra como usar a SjO2 para guiar o uso das intervenções para o controle da HIC refratária às terapêuticas de 1ª linha.
RESUMO FINAL: a melhor forma de controle da hipertensão intracraniana é a resolução da causa imediata da PIC elevada. Independente da causa, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e baseia-se nos princípios de ressuscitação, controle rápido e intensivo da hipoxemia, hipoventilação e hipotensão arterial, redução do conteúdo intracraniano e reavaliação constante. Se o paciente estiver com sinais de descompensação e herniação, trate rápido com manitol e, se necessário, hiperventilação; estabeleça um diagnóstico radiológico e trate a causa imediata intensivamente. Do contrário, posicione o paciente corretamente, evite hipertermia e convulsão e administre analgésicos e sedação básica inicial. Decida as formas de monitoração e inicie a monitoração da PIC e da PPC nos casos indicados. Procure manter a PIC abaixo de 20 e a PPC acima de 60 mmHg. Se a PIC subir e as manobras básicas de posicionamento, analgesia e sedação e controle da hipertermia já estejam tomadas, otimize-as e tente retirar uma pequena quantidade de líqüor se o paciente estiver com cateter de drenagem ventricular. Se isso não for possível ou insuficiente, a administração de manitol pode ser o próximo passo. Ele pode ser repetido outras vezes, se necessário. Quando a elevação da PIC se mantiver alta após todas estas manobras, ela é dita refratária à terapêutica inicial e a monitoração da SjO2 pode auxiliar a decidir a próxima estratégia terapêutica e guiar algumas delas. A melhor alternativa, a partir de então, deve ser individualizada para cada paciente.

Bibliografia:
1. Cruz J: The first decade of continuous monitoring of jugular bulb oxyhemoglobinsaturation: management strategies and clinical outcome. Crit Care Med 1998;26(2):210-2.
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4. Miller ME and Suarez JI: Cerebral Edema and Intracranial Dynamics: Monitoring and Management of Intracranial Pressure. In Suarez SI Critical Care Neurology and Neurosurgery, ed. Humana Press, New Jersey, 2004, 47-100.
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6. Unterberg AW, et al: Multimodal monitoring in patients with head injury: evaluation of the effects of treatment on cerebral oxygenation. J Trauma, 1998; 15:509-519.

DISPONIVEL



http://www.ebah.com.br/content/ABAAABqC0AD/8-hipertensao-intracraniana-hic

FISIOTERAPIA NA PIC? ARTIGO:
Efeitos da fisioterapia respiratória na pressão
intracraniana e pressão de perfusão cerebral
no traumatismo cranioencefálico grave
Effects of respiratory physiotherapy on intracranial
pressure and cerebral perfusion pressure in
severe traumatic brain injury patients
RESUMO
Objetivos: Após um traumatismo cranioencefálico,
a hipertensão intracraniana
representa a maior causa de mortalidade,
além da possibilidade de seqüelas funcionais,
comportamentais e cognitivas. A
escassez de estudos sobre os efeitos da
fisioterapia respiratória nestes pacientes
pode levar à condutas contraditórias. O
objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos
de manobras usuais de fisioterapia respiratória
sobre a pressão intracraniana e a
pressão de perfusão cerebral em pacientes
com traumatismo cranioencefálico grave.
Métodos: Ensaio clínico, prospectivo,
em pacientes com traumatismo cranioencefálico,
ventilados mecanicamente
e com medida contínua da pressão intracraniana.
Foram avaliados os efeitos das
manobras de vibrocompressão manual e
aspiração intratraqueal sem e com instilação
de soro fisiológico, sobre as medidas
de pressão intracraniana e de pressão
de perfusão cerebral, entre o primeiro e o
terceiro dia após a lesão cerebral.
Resultados: Foram obtidos os dados de
11 pacientes com idade de 41anos (mediana)
APACHE II de 19,5 ± 5. A manobra
de vibrocompressão manual não determinou
aumento da pressão intracraniana
em nenhum dos dias avaliados. A pressão
intracraniana aumentou significativamente
após manobras de aspiração intratraqueal
em relação à medida basal (dia 1, 9,5 ± 0,9
mm Hg vs 18,0 ± 3,2 mm Hg; dia 2, 10,6
± 1,7 mm Hg vs 21,4 ± 3,8 mm Hg; dia 3,

14,4 ± 1,0 vs 24,9 ± 2,7 mm Hg; p<0,05
para todos). Contudo, estas elevações foram
transitórias (em torno de 27 segundos) e
acompanhadas de aumentos compensatórios
da pressão de perfusão cerebral.
Conclusões: A manobra de vibrocompressão
manual não determinou aumento
da pressão intracraniana ou da pressão de
perfusão cerebral em pacientes com traumatismo
cranioencefálico grave. A aspiração
intratraqueal levou a aumento significativo
e transitório da pressão intracraniana
e da pressão de perfusão cerebral.
Descritores: Modalidades de fisioterapia/
métodos; Hipertensão intracraniana/
terapia; Pressão intracraniana; Terapia
respiratória; Intubação intratraqueal;
Traumatismos encefálicos
Cassia Toledo1, Cinthia Garrido2,
Eliane Troncoso3, Suzana Margareth
Lobo4
DISPONONIVEL
 http://www.scielo.br/pdf/rbti/v20n4/v20n4a04.pdf

 HYPERTENSION INTRACRANIAL
Intracranial hypertension (ICH) is a medical emergency and must be recognized and treated as soon as possible. The elevation of intracranial pressure (ICP) is a potentially devastating complication of primary neurological injury. It can be associated with several different etiologies and often complicates head trauma, tumors of the central nervous system, hydrocephalus, hepatic encephalopathy, cerebral infarction or hemorrhage. Success in the HIC approach requires prompt recognition, the correct use of invasive monitoring, treatment to reduce intracranial pressure and the underlying cause of correction.
Increased intracranial pressure can injure the brain parenchyma through two main mechanisms: decreased cerebral perfusion pressure (CPP) and cerebral blood flow (CBF), causing ischemia and tissue necrosis; and herniation of brain tissue, causing direct mechanical injury and ischemia or hemorrhage caused by vascular distortion.
Physiology
The intracranial pressure (ICP) is typically less than 10-15 mm Hg in adults and intracranial hypertension with potential deleterious effect is present when the pressure is ≥ 20 mmHg. Occasional and transient elevations in ICP accompanied by coughing, sneezing or Valsalva maneuvers are usually stabilized by homeostatic mechanisms.
In adults, the intracranial compartment is protected by a skull, a rigid structure with a fixed internal volume 1400-1700 ml. Under normal conditions, the intracranial contents comprises (by volume):

    
Brain parenchyma - 80-85%
    
Cerebrospinal fluid (CSF) - 5-10%
    
Blood - 8 to 12%
However, pathological volumes lesions as "mass effect", e.g., abscesses or bruising may be present within the intracranial compartment. Since the total volume of the intracranial compartment can not change, the increase in volume of one component or the presence of a pathological component needs to be compensated by the displacement of another structure or the peak will increase. Then PIC is a function of the volume and compliance of each of the intracranial components. This relationship has been recognized for over 150 years and is called the doctrine Monro-Kellie.
The volume of brain parenchyma is relatively constant in adults, although it can be changed by lesions with mass effect or cerebral edema. CSF is produced by the choroid plexus at a rate of 20 ml / hr (about 500 ml / day). It is normally reabsorbed by the arachnoid granulation venous system. Changes in regulating cerebrospinal fluid content may occur in ventricular venous obstructions or the congestion (e.g., sagittal sinus thrombosis). An increase in liquor production is a rare event, but it can occur in cases of choroid plexus papilloma. Cerebral blood flow (CBF) determines the blood volume in the intracranial space. FSC increases with hypoxia and hypercapnia. The autoregulation of the FSC can be lost in brain injuries and can result in severe brain swelling, especially in children.
The inter-relationship between changes in the volume of the intracranial content and changes in ICP define the compliance of the intracranial compartment. The intracranial compliance can be mathematically modeled as a relationship between volume changes by pressure changes
The compliance ratio is not linear, and the compliance decreases as the volume increases of the intracranial contents. Initially, compensatory mechanisms allow the volume to grow with small pressure rises. These mechanisms include the displacement of liquor to the thecal sac and the decrease in blood volume by vasoconstriction and extracranial drainage. However, when these compensatory mechanisms are exhausted, significant increases in pressure occur even with small increases in volume, leading to an abnormally elevated ICP.
Furthermore, the speed of change in the volume of the intracranial content determines their effect on ICP. Changes that occur slowly produce much less effect on the PIC those which occur rapidly. This is clinically in patients with large tumors in the CNS and have normal or slightly elevated ICP and other patients with small bruises and symptomatic elevations in ICP.
Cerebral blood flow
With the significant increase in ICP, an additional brain injury can result from brain stem compression or by reduced cerebral blood flow (CBF). The FSC is a function of the pressure difference over the cerebral circulation divided by cerebrovascular resistance according to Ohm's law: CBF = (CAP - JVP) / SVR
where CAP is carotid blood pressure, JVP's jugular venous pressure and RVC is cerebral vascular resistance.
The cerebral perfusion pressure (CPP) may be used as a clinical cerebral perfusion information. The PPC is defined as the mean arterial pressure (MAP) minus intracranial pressure (ICP): PPC = PAM - PIC
Self-regulation: the FSC is usually maintained at a relatively constant level for self-regulation of RVC within a range of PAM (60-150 mmHg). PAM elevations are accompanied by vasoconstriction and decreases in blood pressure are compensated with vasodilatation. Then, the RVC maintains stable FSC within its limits of compensation, protecting cerebral perfusion of small and moderate variations of physiological PAM. However, the self-regulation of the RVC can become dysfunctional in certain disease states, particularly in trauma and cerebrovascular disease. In these situations, the brain can become very sensitive to even small variations in MAP and CPP.
Another important consideration is that the limits of self-regulation may change considerably in patients with chronic hypertension, moving to the right. This protects the brain hyperperfusion in situations with sustained increase in blood pressure. However, the brain becomes vulnerable to acute hypoperfusion with falls in blood pressure, even within the "normal" levels.
Cerebral perfusion pressure (CPP): conditions associated with raised ICP may be associated with reduced PPC. This can result in focal or global cerebral ischemia. On the other hand, excessive elevation of PPC can lead to hypertensive encephalopathy and cerebral edema due to disruption of cerebral autoregulation, especially if the PPC rises above 120-140 mmHg. Higher levels of PPC can be tolerated in patients with chronic hypertension. Focal or global reductions of FSC are responsible for many of the clinical manifestations of raised ICP.
CLINICAL
Clinical manifestations of ICH can be divided into general, focus and syndromes herniation.
General symptoms of HIC include headache, probably mediated by trigeminal pain fibers in the dura and blood vessels, vomiting and overall decreased level of consciousness, pressure in midbrain reticular substance. Signal HIC include papilledema (for decrease in axonal transport of the optic nerve and venous congestion), cranial nerve palsies (mainly pair VI), and Cushing's triad (hypertension, bradycardia and respiratory depression). The presence of this triad requires urgent action, because it usually means severe compression of the brain stem.
The focus signals (or location) of ICH may be caused by local effects of injury to the mass effect or syndromes herniation (Table 1). The herniations occur when a pressure gradient develops between two intracranial regions. The anatomical sites most commonly affected by brain hernias include subfalcina regions, uncal transtentorial, central and tonsillar transtentorial. The no immediate control of a HIC can cause progressive herniations and rostrocaudal deterioration with severe neurological sequelae or death of the patient (Table 2).
Table 1. Main syndromes of cerebral herniation
SYNDROMES herniation
Intracranial hypertension

Headache (if conscious)
Decreased level of consciousness
Cushing's triad (hypertension, bradycardia and respiratory irregularity)
Hernia uncal

Progressive worsening level of consciousness
Ipsilateral mydriasis
Hemiplegia and Babinski contralateral
Central transtentorial hernia

Worsening higher level of consciousness (deep coma)
Progressive loss of stem reflexes
Decortication attitude followed by decerebration
Tonsillar herniation

Deep coma
Flaccid tetraplegia
Respiratory failure
Table 2. uncontrolled HIC with rostrocaudal deterioration
Deterioration rostrocaudal
Chttp: //s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABqC0AD-1.jpgefaléia
Decreased level of consciousness
High blood pressure and bradycardia
Pupillary dilation ipsilateral
Hemiparesis contralateral
Decortication posture
Neurogenic hyperventilation
Decerebrate posture
Tetraparesis, bilateral pupillary dilation
Respiratory irregularity
CRA
Since the diagnostic accuracy of the clinical manifestations of ICH is limited and does not correlate directly with the level of pressure, the findings described above can be fickle and unpredictable. The use of radiological techniques can support the diagnosis, but the best high PIC diagnostic method is its direct measurement.
PIC MONITORING
Empirical treatment of a presumably high PIC is unsatisfactory because the PPC can not be monitored reliably without the measure ICP. Furthermore, most therapies to reduce the PIC is effective for limited periods and time variables, and have potential harmful effects. So while the initial steps for high ICP control can be initiated in an emergency, without their monitoring, an important objective in the optimal treatment of the patient with presumed HIC is installing an ICP monitoring device.
The ICP monitoring goal is to improve physician's ability to maintain a controlled PIC and adequate PPC and cerebral oxygenation. The only way to reliably determine ICP and CPP (determined by the difference between the WFP and the PIC) is monitor them continuously. In general, these patients need a PIC monitor and a blood line. Control of HIC, the PIC and the adequacy of PPC over time can improve the prognosis of patients with serious neurological disease, especially in traumatic brain injury (TBI).
The PIC should be kept below 20 mmHg and 50 mmHg over PPP or ideally above 60 mmHg in patients with ICH to prevent ischemia and cerebral hypoperfusion. The FSC does not seem to rise above dangerous levels up a PPC approximately 120 mmHg.
Indications: the high PIC diagnosis is usually based on clinical findings and supported by radiographic studies and the clinical history of the patient. The ECA is one of the most common and best studied monitoring indications ICP. The current practice of ICP monitoring is largely derived from clinical experience with TBI. Other potential indications include acute cerebrovascular disease, hydrocephalus, subarachnoid hemorrhage, Reye's syndrome, hepatic encephalopathy and venous thrombosis.
Monitoring of ICP in TBI is indicated in patients with Glasgow scale of 8 or less and a CT scan (CT) changed. Comatose patients with a normal CT have a lower incidence of ICH, unless they have two or more of the following criteria:

    
Age> 40 years
    
Unilateral or bilateral altered motor response
    
Systolic blood pressure below 90 mmHg
    
Worsening of 2 or more points in the Glasgow scale
Monitoring of ICP is not regularly shown in awake and able to follow verbal commands patients. One exception may be the patient at risk of ICH and to be submitted to general anesthesia or deep sedation prolonged, making it impossible to clinical monitoring for several hours.
Computed tomography (CT): Although the TC may suggest an elevated ICP based on a lesion with mass effect, midline shift or deletion of grooves, cisuras and basal cisterns. Patients without these findings may also have HIC or develop it during hospitalization in 10 to 15%. Other studies show that up to a third of patients with TC original normal develop changes on subsequent TC in the first days after a closed TBI. These data demonstrate the importance of ICP monitoring in high-risk patients and the role of sequential CT in patients who develop elevated ICP during hospitalization.
Since the ICP monitoring is associated with low risk of complications, including infection and intracranial hemorrhage, it is reasonable to try to limit its use to patients with increased risk of ICH.
HYPERTENSION TREATMENT INTRACRANIAL
Treatment of HIC can be systematically divided into three phases: general approach, 1st row 2nd treatment and treatment line. The general approach is composed of a series of pipes to be instituted in all patients neurological injury and the risk of ICH. In patients with established HIC, the conduct of the general approach should be optimized to the maximum and underlying the addition of any other form of treatment. The 1st line treatment forms should be quickly instituted when the chutes are not sufficient to control the HIC. These treatments generally require no additional special monitoring, as well as monitoring ICP. When these treatments also are not enough, these patients can be considered refractory to the general treatment of HIC and some 2nd line treatment forms should be instituted. In those cases, the choice of which to use or what treatments should be individualized and can be guided by some form of additional monitoring, such as monitoring the SvjO2.
GENERAL APPROACH
The best treatment for ICH is the immediate resolution of the cause of elevated ICP. Examples include: drainage of a bruising, resection of a tumor, CSF shunt in hydrocephalus and treatment of the underlying metabolic changes. Any other form of treatment of ICH is secondary when there is a surgically treatable cause. Therefore, the approach of a patient with suspected ICH or ICH confirmed always have a CT scan at the beginning.
Whatever the cause, the HIC is a medical emergency and treatment must be started as soon as possible. In addition to the specific treatment of the underlying cause there are maneuvers that must be applied to all patients and others that should be reserved for specific situations.
Clinical resuscitation: the evaluation and support of ventilation, oxygenation, blood pressure and tissue perfusion are fundamental and apply to all patients indiscriminately. Hypoventilation, hypoxemia and hypotension should be corrected immediately (ABCs). A high ICP is suspected, care should be taken to minimize highest elevation during intubation, with correct patient positioning and adequate sedation. Hypotension and hypoxia may induce reactive cerebral vasodilation, increased intracranial pressure and cerebral hypoperfusion.
Emergency approach: some patients with cerebral herniation may present with clinical signs evident of HIC and herniation (Table 1). In these cases, after adequate clinical resuscitation (ABCs), immediate measures may be imposed until the full detail may be available through the radiological studies and monitoring ICP. The emergency approach indicated for all patients with clinical signs of herniation, includes:

    
The head of the bed elevated to 30 and neutral head position
    
Intravenous mannitol (1 through 2.0 g / kg)
    
Hyperventilation optimized to maintain PaCO2 in 25-30 mmHg
Concurrently, a detailed clinical evaluation must be implemented, including medical history, detailed neurological examination and neuroradiology. Patients with worsening of clinical signs should be treated and quickly taken to a tomographic diagnosis and surgical treatment if indicated.
Hyperventilation can have deleterious effects on cerebral ischemia and should only be used early in the treatment of ICH in patients who are rapidly descompensando despite other measures imposed. Otherwise, the initial PaCO2 should be maintained between 35 and 40 mmHg.
Monitoring of ICP and the decision to treat: a high PIC diagnosis is suspected and an immediate cause is not identified, then the PIC should be monitored. The type of employee PIC monitor must be based on the advantages and disadvantages discussed in monitoring class ICP.
The objective of ICP monitoring and treatment of ICH is to maintain ICP below 20 mmHg and CPP above 60 mmHg. Any intervention should only be established after the PIC remain above 20 mmHg for more than 5 to 10 minutes, provided that transient elevations in ICP can occur with coughing motion suction period and asynchronous with the fan. The identification of pathological waves, with quick, repetitive PIC elevations also indicates the need for intervention.
Fluid management and metabolic control: In general, patients with elevated ICP do not require fluid restriction. They should be kept euvolemic and plasma osmolarity of normal the hyperosmolar. Routinely, they should receive normal saline and free water restriction. Hypovolemia leads to decreased FSC and secondary neurological damage and should be avoided at all costs. The greatest value of resuscitation with colloid or crystalloid is inconclusível this time. Special attention should be directed to prevent hyperglycemia in patients with severe neurological disorder. A glycemia below 150 mg / dL should be pursued.
Serum osmolality should be kept above 280 mOsm / l is best to keep it between 295 and 305 or up to 320 mOsm / l. Hyponatremia is common in patients with ICH, especially in patients with subarachnoid hemorrhage, and should be avoided or treated promptly.
Sedation and analgesia: maintaining an appropriate sedation and analgesia can decrease ICP by reducing metabolic demand, the asynchronism with the fan, venous congestion and sympathetic response of hypertension and tachycardia. Propofol is used to good effect and can be titrated rapidly to enable the desired level of sedation and allow frequent neurological reevaluation, due to its short half-life. Other drugs such as midazolam, fentanyl usually associated with continuous or intermittent morphine also has good effects. The dexmedetomedina can be a promising drug. The neuromuscular blockers should only be used for short periods, and if possible, avoided altogether.
Control of blood pressure (BP): In general, BP should be sufficient to maintain a PPC 60 mmHg. Adequate volume resuscitation and use of vasopressor drugs appear safe and carry no greater increase in ICP. The BP control is particularly relevant in sedated patients, where iatrogenic hypotension may occur. High blood pressure should be treated only if the PPC exceed 120 mmHg.
Care must be taken to avoid a PPC below 60 mmHg or, as I discussed a "normalization" of blood pressure in pre-hypertensive patients. Any of these two situations may be accompanied by critical decrease in FSC and additional ischemic injury.
Positioning: patients at risk for elevated ICP or certainly high PIC should be positioned to maximize the cerebral venous return, without a significant drop in PPC. In general, in haemodynamically stable patients, an increase in the headboard 30 satisfies both these requirements and it has been shown that the peak shows a decline in this position. Furthermore the head must be kept in a neutral position, avoiding excessive flexion, or rotation of the neck (jugular not to block flow) and minimizing any maneuver entailing a Valsalva response (not to increase intrathoracic pressure).
Metabolic demand: increased cerebral metabolic demand results in increased FSC and can increase ICP by increasing the volume of intracranial blood. Furthermore, an increased metabolic demand, without satisfying the FSC, and regional ischemia can cause injury. Conversely, a decrease in metabolic demand can reduce ICP by reducing the FSC and prevent injury. If necessary, after appropriate sedation, some patients may require neuromuscular blockade (NMB), but only for short periods. The use of NMB may increase the risk of infection, myopathy and bedsores.
Fever increases cerebral metabolism and additional brain injury has been demonstrated in animal models. Therefore, the treatment of fever should be aggressive, including antipyretic and physical cooling in patients with ICH.
Seizures may complicate HIC board or contribute to raise it further. Anticonvulsant treatment should readily be instituted if seizures are identified or suspected. Prophylactic treatment may be necessary in cases where the incidence of crisis is high or when their appearance can lead to significant secondary brain injury. All patients with ICH should receive prophylactic.
SPECIFIC TREATMENT
As mentioned above, the best treatment of high ICP is the immediate treatment of the underlying cause. If this is not possible or is not sufficient, a number of steps should be initiated to reduce the peak and minimize additional brain injury. In all cases, the doctor should keep in mind resuscitation items, reducing the intracranial volume and frequent reassessment.
Treatment 1st line
Lesion removal with mass effect or CSF: lesion with mass effect associated with an elevation of PIC should be removed wherever possible and quickly. Likewise, when hydrocephalus is identified, a ventricular lead should be employed.
CSF drainage can assist in the control of ICP, being relatively easy and affordable when present an external ventricular drainage. The liquor must be removed slowly, especially in patients with symptomatic hydrocephalus for subarachnoid hemorrhage, to prevent recurrent bleeding. Ideally, the liquor is removed at rates of 1-2 ml at a time, allowing the peak gradually decreases.
Osmotherapy: the hyperosmotic substances increase serum osmolality and have two complementary actions: 1) an almost immediate expansion of plasma volume, bringing the FSC, reducing the hematocrit and blood viscosity, with consequent improvement in cerebral perfusion and oxygenation; and 2) an osmotic effect after 15 to 30 minutes, with a reduction of the brain volume by draining the free water from the brain tissue into the circulation, dehydrating the normal brain parenchyma and increasing the intracranial compliance. This action of hyperosmotic substances requires a blood-brain barrier intact to exert their action.
Urinary elimination of osmotic diuretics can cause dehydration and electrolyte loss. The most commonly used agent is mannitol, a 20% solution and given as a bolus from 0.5 to 2.0 g / kg attack. Subsequent doses can be used at a dose from 0.25 to 0.75 g / kg bolus every 15 or 30 minutes to keep ICP below 20 and avoiding the increase osmolality above 320 mOsm / l. The use of mannitol in patients with renal failure is relatively contraindicated.
The drop effect on ICP is usually evident after a few minutes, has its peak at 30-45 minutes and lasts 2 to 12 hours. Some descriptions show the potential for a rebound effect, probably because after repeated use of mannitol as it enters the brain tissue by an injured blood brain barrier and reverses the osmotic gradient. The hypovolemia induced by mannitol may also increase ICP.
Useful parameters in mannitol action monitoring is the control of serum sodium, serum osmolality and renal function. Frequent complications are hypernatremia, abnormally high serum osmolality (above 320mOsm / l), hypovolemia and acute tubular necrosis. In addition, mannitol may decrease blood pressure and at such times, if need optimize PPC with volume or vasopressors. Furosemide may exacerbate mannitol actions, but also entails greater hypovolemia and hypokalemia.
The hypertonic saline solution (HSS) in 3% solutions, 7.5% or 23.4%, administered rapidly, volumes 100-250 ml, is also used with similar effects to mannitol, but in general is more potent . Its action as plasma expander and quick correction of cerebral hypoperfusion, makes its ideal indication in acute resuscitation of patients with multiple trauma and traumatic brain trauma associated. Many patients with ICH refractory to mannitol administration may respond to SSH. The elevation of natremia (often above 160 mEq / l) is not related to any significant clinical or neurological problem. A significant hyponatremia was not present before administration of SSH, central pontine myelinolysis is not described as a complication.
Corticosteroids: corticosteroids are not useful in the treatment of elevated ICP by infarction, bleeding and TCE. They may have a beneficial effect in HIC tumor or brain infection. In such cases, the use of dexamethasone (usually 10 mg IV bolus followed by 4 to 10 mg every 6 hours) is associated with a decrease in the ICP.
2nd line treatments
Hyperventilation: the use of mechanical ventilation to reduce the PaCO2 26-30 mmHg demonstrates rapidly reduce ICP through vasoconstriction and decrease in the volume of intracranial blood. If insufficient to control the HIC, and did not cause cerebral ischemia, lower PaCO2 values ​​(20-25 mmHg) with the use of optimized hyperventilation (concomitant monitoring SvjO2) may be tried after 15 minutes. A change of 1 mmHg PaCO2 is associated with a change of 3% in the FSC. The effect of hyperventilation in ICP begins almost immediately, but is of short duration (one to twelve hours). The induced by hyperventilation respiratory alkalosis is what determines the effect and this is lost as alkalosis is reversed renal elimination of bicarbonate. After therapy hyperventilation, respiratory rate should be normalized slowly in the coming hours to avoid a rebound increase in ICP.
The therapeutic hyperventilation an emergency intervention should be considered in patients with ICH and that are evident decompensation (herniation syndromes). Another possible use of hyperventilation is in patients with elevated ICP and unresponsive to resuscitation maneuvers, sedation, mannitol, etc. In this case, as hyperventilation has the potential to reduce ICP, but also cause deleterious cerebral ischemia, optimized hyperventilation may be used. Thus, concomitant monitoring SjO2 may be useful in deciding when hyperventilation and how long to keep it. Hyperventilation is a good indication when the SjO2 is normal or high, and after started, take care that it does not fall below 55%.
Barbiturates: the use of barbiturates in HIC is related to their ability to reduce cerebral metabolism and FSC on the areas where the metabolic coupling is preserved by lowering the ICP. Thionembutal is generally used, with a loading dose of 3 to 10 mg / kg bolus followed by 1 to 4 mg / kg / h. Treatment should be monitored by the response in the PIC, the PPC and attention to the adverse effects, especially hypotension and predisposition to infection. The EEG showing burst-suppression indicates maximum effect of barbiturate. The barbiturate should be kept for at least 24 hours after the control of ICP and slowly withdrawn in the next 24 hours.
The amount of barbiturate use is controversial. Although studies clearly demonstrate a control HIC in substantial proportions of patients with refractory ICP elevation above, this form of treatment does not appear to reduce mortality or improve neurological outcome of patients in the long term. Hypotension can be controlled with the use of vasopressors and fluid replacement. Another problem caused by the use of barbiturates is the loss of neurological examination as monitor progress, requiring ICP monitoring, the PPC and continuous or frequent electroencephalographic.
Hypothermia: Hypothermia also reduces brain metabolism, FSC and the PIC, and can play a potential protective effect brain. Hypothermia can reduce ICP when other therapies are not effective and some studies have shown improved prognosis in the long run. The main side effects are cardiac arrhythmias, coagulopathy and predisposition to infection.
Hypothermia can be achieved with the cooling body, including cold covered to reduce core temperature by 32 to 34 ° C. The best way of induction of hypothermia is not defined, nor how best core temperature to be reached or for how long.
Decompressive craniectomy: decompressive craniectomy remove part of the skull strict limits, allowing greater intracranial volume exert less pressure. There is an increase of cerebral compliance and decreased by ICP deviation to the left of the curve Langfitt. The craniectomy alone can reduce by 15% the value of the PIC and, when associated with the opening of the dura mater, the PIC can drop to 70% of its initial value. It is indicated in patients with refractory IH and when the prognosis can still be good with the control of ICP and optimizing PPC.