sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A CIÊNCIA AVANÇA NO COMBATE AO CÂNCER




Science: imunoterapia - uma nova arma no combate ao câncer

Método tem como objetivo aproveitar o próprio sistema imunológico para combater a doença




Em matéria da revista Science nesta semana, foi abordado o tema "guerra contra o câncer" que começou um pouco mais de 40 anos atrás, como um programa nacional de pesquisa para melhorar radicalmente a sobrevida de pacientes com câncer, a principal causa de morte nos Estados Unidos e no mundo. As principais armas implantadas foram cirurgia, radiação e quimioterapia, tratamentos que muitas vezes apresentam riscos ou causam efeitos secundários adversos. Apesar de algumas formas de câncer cederem a estas terapias, nem todas são assim, por isso a mortalidade permanece alta.
Para essa lista agora podemos adicionar uma quarta arma, a imunoterapia do câncer. Construída ao longo de décadas, ela começou a demonstrar tais resultados promissores em pacientes com câncer selecionados em 2013. A escolha de um tema que é clínico na natureza é algo de uma partida para a ciência. Mas acreditamos que 2013 marca um momento significativo na história do câncer, e as conquistas de hoje merecem reconhecimento e celebração, mesmo que as incertezas permanecem. Com mais pessoas agora vivem muito além da idade de 65 anos, a incidência de câncer é projetada para subir muito nos próximos anos. Assim, a população que pode se beneficiar de imunoterapia é potencialmente muito grande.
A matéria fala ainda que a imunoterapia do câncer tem como objetivo aproveitar o próprio sistema imunológico do organismo para combater o câncer. O sucesso de hoje está enraizados no início de pesquisa fundamental no final de 1980 nos laboratórios de James Allison e outros para decifrar os receptores da proteína que colocam freios em células T. Os investigadores do cancro a hipótese de que, se esses receptores podem ser bloqueados, o sistema imunológico pode atacar as células cancerosas. Pelo menos em princípio, estas formas de terapia de base imunitária iriam oferecer duas vantagens sobre outros medicamentos contra o câncer: estas terapias podem ser aplicadas a uma grande variedade de tipos de tumores, e os pacientes não seriam esperados para desenvolver resistência aos mesmos.


Método tem como objetivo aproveitar o próprio sistema imunológico para combater a doença
Método tem como objetivo aproveitar o próprio sistema imunológico para combater a doença
A investigação levou ao desenvolvimento de várias terapias de anticorpos, uma das quais está agora no mercado. Enquanto isso, em outra frente, os investigadores estão pesquisando a engenharia genética de células T para atingir as células tumorais. Apesar de dezenas de ensaios clínicos ainda estarem em andamento, os resultados são animadores: alguns pacientes com estágio final da doença metastática que não responderam a outros tratamentos agressivos estão sobrevivendo por muito mais tempo do que os médicos poderiam prever. Um artigo publicado em julho relatou que entre 52 pessoas com melanoma avançado, os tumores encolheram em 21 dos que receberam a combinação de dois anticorpos. Descobertas mais recentes apresentadas em reuniões sugerem que esta queda está associada à imunoterapia, embora existam muitas incertezas e os efeitos colaterais de alguns dos tratamentos.
A matéria é finalizada informando que certamente temos um longo caminho a percorrer. Alguns pacientes que inicialmente fizeram bem mais viram o progresso do câncer e morreram com ele. Muitas questões permanecem a respeito de porque os outros não respondem a imunoterapia. No longo prazo, há sempre o risco de que a estratégia vai provar decepcionante para qualquer número de razões. As respostas podem não persistir no longo prazo, e os efeitos colaterais inesperados podem tornar-se evidente em um número maior de pacientes que receberem estes novos tratamentos. Os cientistas do laboratório já estão trabalhando arduamente a concepção de novas formas de fazer essas terapias mais eficazes e seguras, como ilustrado em um artigo publicado na revista Science Translational Medicine, na semana passada.
FIM
Method aims to harness the body's own immune system to fight disease
Jornal do Brazil
advertisingRegarding the journal Science this week , the topic was addressed " war on cancer " that began a little over 40 years ago as a national research program to dramatically improve the survival of patients with cancer , the leading cause of death in United States and worldwide. The main weapons were deployed surgery, radiation and chemotherapy treatments that often pose hazards or cause adverse side effects . Although some forms of cancer yield to these therapies , not all are like that, so the mortality remains high .
To this list we can now add a fourth weapon, the cancer immunotherapy . Built up over decades , it began to show such promising results in selected patients with cancer in 2013 . The choice of a topic that is clinical in nature is something of a departure for science . But we believe that 2013 marks a significant moment in the history of cancer , and achievements today deserve recognition and celebration, even though uncertainties remain . With more people now live beyond the age of 65 , the incidence of cancer is projected to rise steeply in the coming years . Thus , the population that can benefit from immunotherapy is potentially very large .
The article also says that the cancer immunotherapy aims to harness the body's own immune system to fight cancer . Today's success is rooted in early fundamental research in the late 1980s in James Allison and other laboratories to decipher protein receptors that put brakes on T cells Cancer researchers hypothesized that if these receptors can be blocked , the immune system can attack cancer cells . At least in principle, these types of immune-based therapy would offer two advantages over other anticancer drugs : these therapies can be applied to a wide variety of tumor types , and patients would not be expected to develop resistance to them.The investigation led to the development of various antibody therapies , one of which is now on the market. Meanwhile , on another front , researchers are investigating the genetic engineering of T cells to reach tumor cells . Despite dozens of clinical trials are still in progress , the results are encouraging : some patients with end-stage metastatic disease who have not responded to other aggressive treatments are surviving much longer than the doctors could predict. An article published on July 52 reported that among people with advanced melanoma tumors shrank 21 of which received the combination of two antibodies . More recent findings presented in meetings suggest that this decline is associated with immunotherapy , although there are many uncertainties and side effects of some treatments.
The article ends stating that we certainly have a long way to go . Some patients who initially did well most viewed progress of cancer and died from it . Many questions remain as to why others do not respond to immunotherapy . In the long run , there is always the risk that the strategy will prove disappointing for any number of reasons . The responses may not persist in the long term, and unexpected side effects may become apparent in a larger number of patients receiving these new treatments. Laboratory scientists are already working hard to design new ways to make these safer and more effective therapies , as illustrated in an article published in the journal Science Translational Medicine last week .

Dr. Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-1/7221-LFT
alexandre.fisio1973@gmail.com

domingo, 15 de dezembro de 2013

Presente e futuro do sistema de saúde



Publicação: 15 de Dezembro de 2013 às 00:00 ( TRIBUNA DO NORTE)
A Tribuna do Norte começa um balanço do ano nas principais áreas do serviço público do Rio Grande do Norte: Saúde, Educação e Segurança. Hoje, e nos próximos dois domingos, vamos publicar artigos de gestores e especialistas das áreas. A saúde pública do RN é o primeiro tema abordado. A Tribuna do Norte convidou, no início da semana, o secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, e o ex-presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Júnior, para exporem os problemas e possíveis soluções que possam levar à melhoria do atendimento do SUS no RN. Francisco Júnior analisa a forma 'equivocada' como o SUS tem sido implantado no Brasil, tornando, segundo ele, a gerência da saúde pública um dos maiores desafios dos gestores em todas as esferas de Governo.

“Optou-se pelo SUS altamente especializado, o que por si só não seria ruim, se não custasse como tem custado, a inviabilização da atenção básica”. Júnior argumenta que o sistema do RN nunca passou por tantos problemas como atualmente, com falta de acesso a serviços, profissionais, leitos, procedimentos e medicamentos. “...há um absoluto sentimento de falência generalizada, mesmo com todo esforço e empenho da maioria dos profissionais”. O secretário de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, não enviou o artigo até o fechamento desta edição. Segundo a sua assessoria, o texto que havia sido preparado por auxiliares ainda precisava passar pela aprovação do secretário, que não teria tempo hábil até o prazo acertado (fechamento desta edição – sexta-feira, às 18h). Eis, então, o artigo de Francisco Júnior:

Saúde do RN em 2013

A forma equivocada como o Sistema Único de Saúde-SUS tem sido implantado no Brasil, torna a saúde, para o gestor de qualquer esfera de governo, um dos maiores desafios da administração pública. Isso não significa afirmar e admitir que o aprofundamento da crise é um destino inexorável.

De concreto temos hoje um SUS que é produto de equivocadas opções políticas definidas na década de 90, cujo modelo quanto mais se aprofunda desde então, mais se inviabiliza, por mais esforços que sejam feitos e recursos que sejam dispendidos.

Optou-se, e esse é o modelo adotado no estado pelo atual governo, pelo SUS altamente especializado, o que por si só não seria ruim, se não custasse como tem custado, a inviabilização da atenção básica e das ações de prevenção da doença e promoção da saúde; optou-se pela perdulária, irresponsável e ilegal transferência para o setor privado, das atribuições do Estado referentes às ações, da gerência dos serviços e gestão da rede, a um custo impossível de ser financiado; optou-se por fim, pela precarização da contratação e da remuneração bem como da criação de nichos de privilegiados com remunerações acintosas, na força de trabalho do Sistema.

As formas de enfrentamento ao quadro de verdadeiro caos existente passam por pactuar com os municípios a estruturação da rede de atenção básica, por formatar a rede pública própria de forma hierarquizada, diminuindo a dependência e os insustentáveis custos da rede privada contratada, por profissionalizar a gestão, ampliar o financiamento e por em prática uma política de valorização da força de trabalho.

Não percebemos nenhum desses movimentos na saúde do RN e antes pelo contrário, aconteceu de fato além de uma redução considerável do financiamento, o aprofundamento dos eixos que dão sustentação ao falido modelo vigente. Dessa forma, somos, por exemplo, totalmente reféns da rede privada e das corporações profissionais organizados nas cooperativas, que ditam o que, como e quanto querem.

Retrato da falência da saúde no estado são os recentes mutirões de cirurgias especializadas, que transferem para hospitais privados os milhões de reais que faltam nos hospitais públicos. Se há algo de bom a ser realçado no ano que se encerra, foi o fim da gestão privatizada no Hospital da Mulher em Mossoró, um sorvedouro de recursos públicos, e que se deu não pela ação do governo, mas sim do movimento social e conjuntamente, do Ministério Público e Judiciário no estado. Não satisfeito, o governo insiste na proposta de “parceria privada” para o futuro Hospital de Trauma.

Números e estatísticas serão sempre apresentados pelos gestores buscando convencer os diversos atores de que está sendo feito o que é preciso. São importantes, é verdade, mas apenas reveladores do potencial que o Sistema tem, mesmo com as insuficientes condições que lhes são permitidas. A dura verdade é que as arcaicas estruturas permanecem e as dificuldades da população, são cada vez mais agudas.

Nunca na sua ainda relativamente curta existência, o SUS no nosso estado havia, sob todos os aspectos, enfrentado tantas dificuldades. Na falta de acesso a serviços, profissionais, leitos, procedimentos e medicamentos, há um absoluto sentimento de falência generalizada, mesmo com todo esforço e empenho da maioria dos profissionais. O governo atual optou por fazer mais do mesmo, aprofundar no estado o modelo que foi implantado no país em meados da década de 90 e que tem infelicitado e desconstruído o SUS. O povo norte-riograndense está pagando caro por isso.

Francisco Júnior
Farmacêutico sanitarista do SUS no RN, presidente do Conselho Nacional de Saúde, de novembro de 2006 a fevereiro de 2011,
atual representante do Conselho Federal de Farmácia na Comissão Intersetorial de Recursos Humanos do Conselho Nacional de Saúde.
 Published: December 15, 2013 at 00:00 ( NORTHERN TRIBUNE )The Tribune North get a balance of the year in key areas of public service of Rio Grande do Norte : Health , Education and Safety . Today and the next two Sundays , we will publish articles of managers and specialists in the fields . Public health RN is the first issue addressed . The Tribuna do Norte invited , earlier this week , the State Secretary of Health , Luiz Roberto Fonseca , and former President of the National Board of Health , Francis Jr., to expose the problems and possible solutions that could lead to improved care of SUS in RN . Francisco Junior analyzes the ' wrong ' way the NHS has been implemented in Brazil , making it , according to him , the management of one of the greatest public health challenges of managers at all levels of government .
" We chose to SUS highly specialized , which by itself would not be bad , if not cost as it has cost , the unfeasibility of primary care ." Junior argues that the system of newborns never experienced as many problems as currently lacking access to services , professionals , beds , procedures and medications . " ... There is an absolute sense of widespread bankruptcy, even with all the effort and commitment of most professionals ." The Health Secretary Luiz Roberto Fonseca , sent the article to the closing of this edition . According to her publicist , the text that had been prepared by assistants still needed to go through the approval of the secretary, who would not have a timely manner to the agreed deadline ( time of writing - Friday, 18h ) . Here, then , the article by Francisco Junior :
RN Health in 2013
The wrong way the Health System - SUS has been implemented in Brazil , makes health for the manager of any level of government , one of the biggest challenges in public administration. This means not say and admit that the deepening crisis is an inexorable fate .
Concrete have today a SUS that is the product of misguided policy options set in the 90s , the model deepens the more since then , most unfeasible for more efforts to be made ​​and resources that are spent .
It was decided , and this is the model adopted by the present government in the state , the highly specialized SUS , which by itself would not be bad , if not cost as it has cost , the unfeasibility of primary care and of prevention of disease and health promotion ; opted for the spendthrift , irresponsible and illegal transfer to the private sector , the powers of the State relating to the shares , the management of services and network management , an impossible cost to be financed , it was decided to close the casualization of employment and remuneration as well as the creation of niche acintosas privileged with incomes in the workforce system .
The ways of facing the true picture of the chaos that existed undergo condone municipalities structuring the primary care network by the very public format in a hierarchical way , reducing dependency and unsustainable costs of private network contracted by professionalizing the management , expand the funding and implement a policy of valuing the workforce .
We do not perceive any of these movements in infant health and on the contrary , actually happened besides a considerable reduction in funding , the deepening of shafts that support the current model failed . Thus , we are, for example, totally hostage to private network and professional corporations organized in cooperatives , that dictate what , how and how much they want .
Portrait of bankruptcy in the state of health are the recent joint efforts of specialized surgeries , which transfer to the millions of private real lacking in public hospitals hospitals . If there is something good to be highlighted in the year ending , was the end of the privatized management Women's Hospital in Mossley , a drain of public resources , and that happened not by government action, but the social movement and jointly , the Judiciary and Public Prosecution in the state . Not satisfied , the government insists on the proposed " private partnership " for the future of Trauma Hospital .
Numbers and statistics are always displayed by managers seeking to convince the various actors that is being done that is needed . Are important , it is true , but only as showing the potential that the system has , even with insufficient conditions they are allowed . The hard truth is that the archaic structures remain and the difficulties of the population , are becoming increasingly acute .
Never in his still relatively short existence , the NHS in our state was , in all respects , faced many difficulties . Lack of access to services , professionals , beds , procedures and drugs , there is an absolute sense of widespread bankruptcy, even with all the effort and commitment of most professionals . The current government has chosen to do more of the same , further state that the model was implemented in the country in the mid 90s and has deconstructed downcast and SUS . The North riograndense people are paying dearly for it.
Francisco Junior
Pharmacist sanitarian SUS in RN , president of the National Health Council , November 2006 to February 2011 ,
Current representative of the Federal Board of Pharmacy in the Intersectoral Committee on Human Resources of the National Health Council
FIM




Dr. Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-1/7221-LFT
alexandre.fisio1973@gmail.com

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ANDADORES: UM PREJUIZO PARA O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E RISCO A VIDA INFANTIL.





Sociedade de Pediatria quer banimento moral e industrial de andadores infantis


Agência Brasil





Brasília – A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) comemora liminar da Justiça gaúcha que proibiu a venda de andadores infantis em território nacional e segue em campanha pelo banimento moral do produto, ou seja, que a sociedade se convença de que o andador é prejudicial à criança e, assim, pare de consumí-lo. “Eu chamo de brinquedo assassino. É um produto que não traz benefício nenhum”, argumenta o pediatra da SBP Rui Locatelli Wolf, que ajudou na elaboração da ação civil pública contra os fabicantes de andadores.
Em 2009, Wolf fez o atendimento a uma criança que morreu vítima de traumatismo craniano, em razão de uma queda do brinquedo. “[O andador] atrasa o desenvolvimento psicomotor, provoca quedas, lesões, promove uma independência desnecessária à criança e pode levar à morte”, argumenta o pediatra.
Em agosto desse ano, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, Inmetro, testou dez marcas de andadores disponíveis no mercado brasileiro, de fabricação nacional e importada, e todas elas foram reprovadas. Inclusive aquelas que já eram certificadas pela norma europeia vigente, usada pelo instituto nos testes, já que não há uma certificação brasileira. Estas marcas representam mais de 90% do mercado de andadores.
O pediatra Rui Wolf explica que essa nova certificação pode demorar anos para ser aprovada e que os fabricantes de brinquedos infantis querem normas mais brandas. “Participamos de um painel setorial promovido pelo Inmetro e, na ocasião, o presidente da Associação Brasileira de Produtos Infantis (Abrapur) não apresentou nenhum argumento favorável à fabricação desses produtos”, disse. “Apesar de uma nota pública assinada por várias entidades, apesar da reprovação dos produtos pelo Inmetro, as autoridades não tomaram providências”, lamenta Rui.
A organização não governamental (ONG) Criança Segura, que promove a prevenção de acidentes em crianças e adolescentes, também é favorável ao banimento dos andadores infantis e iniciou a mobilização em conjunto com a SBP e outras organizações com o objetivo de proteger as crianças. Segundo a coordenadora nacional da ONG, Alessandra Françoia, “a população é dependente do Estado e acredita que o que está sendo vendido é seguro, mas sem certificação, devem sair do mercado”, explica.
“Se não conseguirmos o banimento industrial dos andadores, vamos tentar o banimento moral, alertando os pais sobre os malefícios que ele provoca. Não precisamos antecipar o desenvolvimento que vai acontecer naturalmente”, diz Wolf, explicando que na Europa, embora a venda não seja proibida, há o impedimento moral, os pais já se conscientizaram e não compram mais os andadores.
Mesmo com a liminar da Justiça, é possível encontrar andadores infantis disponíveis no mercado. Segundo Irene Alves, gerente de uma loja de produtos infantis em Brasília, a procura pelo produto caiu depois das reportagens sobre a proibição. “Vamos vender apenas o que está no estoque e não pegar mais com o fornecedor”, diz Irene.
A mesma postura será adotada por outro estabelecimento, gerenciado por Maria Marlene Leite, que explica que a procura por esse tipo de produto não é grande. “Uma vez ou outra aparece algum pai procurando, semana passada houve um cliente, mas chega a ficar dois a três meses sem ninguém procurar por andadores”, conta ela.
O pediatra Rui Wolf diz que, caso a sociedade brasileira não aceite o banimento dos produtos, ele sugere que, no lugar do 'andador', os pais optem pelo 'parador', sem rodas, no qual a criança fica parada. “Não é o ideal, pois também atrasa o desenvolvimento, mas evita lesões e mortes. Trabalhos publicados indicam que 24 horas em cima do andador leva a 3,3 dias no atraso do desenvolvimento da marcha e a 3,7 dias de atraso no desenvolvimento de postura dos pés”, conta Wolf.
Apesar de o resultado dos testes do Inmetro terem reprovado os andadores, o diretor de Qualidade do órgão, Alfredo Lobo, acredita que a proibição da venda de andadores é uma medida drástica, embora saiba que há muitos relatos de acidentes com o produto. “Ninguém mostrou estudos conclusivos para o banimento dos andadores”, disse Lobo. Ele acrescentou que o produto é usado em todo o mundo, menos no Canadá. O diretor lembra que o uso do andador, assim como o de qualquer brinquedo, requer atenção de um responsável.
O Inmetro solicitou à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a elaboração de normas para o aparelho. Depois de concluídas, provavelmente no final de 2014, o órgão vai criar um selo de qualidade que será exigido dos fabricantes para que os andadores possam ser comercializados. Segundo Lobo, requisitos como travas para evitar tombos e um manual com informações sobre montagem e uso seguro dos andadores estarão contemplados no regulamento.
A certificação integra as ações do instituto para segurança infantil, que ainda lidera o ranking de relatos do Banco Nacional de Dados de Acidentes de Consumo, com 14% dos casos. Itens como brinquedos, cadeirinhas de automóvel, mamadeiras, chupetas, carrinhos de bebê, cadeira alta para alimentação e berços são alguns produtos já certificados pelo Inmetro e que só podem ser comercializados no Brasil com selo de qualidade.
Em nota, a Abrapur diz que está colaborando com o Inmetro para a formulação das regras do setor. “A meta da entidade é que todos os produtos comercializados (nacionais ou importados) tenham o selo de qualidade do Inmetro”. A entidade adiantou que vai cumprir a decisão liminar da justiça gaúcha que proibiu a venda de nove marcas de andadores em todo o país, mas que “trabalhará para derrubar a liminar”.
                                                            FIM

" Bom, esse assunto denota vários fatores; pois como foi descrito acima, além do retardo no desenvolvimento psicomotor, algumas crianças acabam sofrendo acidentes graves em sua residência, mais não é só isso, tenho visto na prática clinica como fisioterapeuta algumas alterações posturais que provavelmente são causadas pelo inicio precoce da fase da marcha, como genovaro ou valgo, pés abduzidos ou aduzidos, equino e  invertidos e etc, o que acarretará um comprometimento nas 3 fases da marcha, levando a sobrecarregar estruturas da coluna vertebral e conseqüentemente um desnivelamento do eixo gravitacional, que deveria estar passando no centro da mesma, gerando dores e prováveis desvios patológicos".

Pediatric Society wants moral and industrial banning infant walkers
Brazil Agency
advertisingBrasilia - The Brazilian Society of Pediatrics ( SBP ) celebrates injunction of the state law that banned the sale of infant walkers in the country and follows in campaign for moral ban the product , ie , that the company is convinced that the walker is harmful to child and thus stop consuming it . "I call killer toy. It is a product that has no benefit , "argues pediatrician SBP Rui Locatelli Wolf , who helped in the preparation of civil action against the fabicantes walkers .
In 2009 , Wolf made ​​the care of a child who died of head trauma due to a fall toy . " [ The walker ] delayed psychomotor development , causes falls, injuries , promotes unnecessary independence to children and can lead to death ," says the pediatrician.
In August of that year, the National Institute of Metrology , Quality and Technology , INMETRO , tested ten brands of walkers available in the Brazilian market , domestic and imported manufacturing , and all of them were rejected . Even those who were already certified by the current European standard , used by the institute in the tests , since there is not a Brazilian certification . These brands represent more than 90 % of the walkers market.
Pediatricians Rui Wolf explains that this new certification can take years to be approved and that manufacturers of toys want softer standards . " We participate in an industry panel sponsored by INMETRO and, on occasion , the president of the Brazilian Association for Infant Products ( Abrapur ) did not show any favorable argument to the manufacture of these products ," he said . "Despite a public statement signed by several entities , despite the disapproval of the product by INMETRO , the authorities failed to act ," laments Rui .
The non-governmental organization (NGO ) Safe Child , which promotes accident prevention in children and adolescents , it is also favorable to the banning of infant walkers and began mobilizing jointly with SBP and other organizations with the goal of protecting children . According to the national coordinator of the NGO , Alessandra Françóia , "the population is dependent on the state and believes that what is being sold is safe, but without certification , must exit the market ," he explains .
" If we can not ban the manufacturing of walkers , we will try moral ban , warning parents about the harm it causes . We need not anticipate that the development will happen naturally , "Wolf says , explaining that in Europe , although the sale is not prohibited , there is the moral impediment, parents have become aware and do not buy the most walkers .
Even with the injunction of Justice , you can find infant walkers available in the market . According to Irene Alves , a store manager of children's products in Brasilia , the demand for the product fell after reporting on the ban . " We only sell what's in stock and did not pick up more with the vendor ," says Irene .
The same approach will be adopted by another establishment , managed by Marlene Maria Leite, who explains that the demand for this type of product is not great. " Once in a while looking for some parent appears , last week there was a customer , but gets to be two to three months without anyone looking for walkers ," she says .
Pediatricians Rui Wolf says that if Brazilian society does not accept the banning of products , he suggests that instead of the ' walker ' , parents opt for ' parador ' without wheels , in which the child is stopped. "It's not ideal, because it also slows development but prevents injuries and deaths . Recent publications suggest that 24 hours upon the walker takes 3.3 days in the delayed development of gait and 3.7 days delay in the development of foot posture of , "Wolf says.
Although the test results INMETRO have disapproved the walkers , the director of Quality body , Alfredo Lobo , believes that banning the sale of baby walkers is a drastic measure , although I know there are many reports of accidents with the product . "Nobody showed conclusive studies to the banning of walkers ," Wolf said . He added that the product is used worldwide , except in Canada . The director points out that the use of a walker , like any toy, requires attention of a guardian.
Inmetro asked the Brazilian Association of Technical Standards ( ABNT ) the development of standards for the unit . Once completed , probably in late 2014 , the agency will create a seal of quality that will be required of manufacturers so that walkers can be marketed . According to Wolf , requirements such as locks to prevent falls and a manual with information on installation and safe use of walkers will be covered in the Regulation .
The certification includes the actions of the institute for child safety, who still leads the ranking of reports from the National Database of Accidents consumption , with 14 % of cases . Items such as toys , car seats , bottles, pacifiers , strollers, high chair for feeding and cribs are some products already certified by INMETRO and that can only be marketed in Brazil with quality seal .
In a statement, Abrapur says it is collaborating with INMETRO for the formulation of industry rules . " The goal of the organization is that all ( domestic or imported ) marketed products have the quality seal INMETRO " . The organization said it will comply with the injunction of the state's justice that banned the sale of nine brands of walkers across the country , but that " work to overturn the injunction ."

                                                            
END
" Well, the subject denotes various factors , because as described above , in addition to delayed psychomotor development , some children end up suffering serious accidents at home, more is not only that I have seen in clinical practice as a physiotherapist some postural changes likely are caused by the early onset phase of gait , as genovaro or valgus , abducted or adducted foot , horse and inverted , etc. , which will entail a commitment on the 3 phases of gait , leading to overloading spinal structures and therefore a deflection shaft gravity , which should be going in the same center , causing pain and probable pathological deviations . "


Dr. Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-1/7221-LFT
alexandre.fisio1973@gmail.com



"

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Padilha anuncia habilitação de centros para pessoas com deficiência




Padilha anuncia habilitação de centros para pessoas com deficiência


Agência Brasil



São Paulo – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou hoje (3) a habilitação de 74 centros especializados no atendimento de pessoas com deficiência e o financiamento para mais 88 unidades em todo o país. Ainda serão construídas 37 oficinas ortopédicas e entregues 88 veículos adaptados e liberados recursos para compra de equipamentos, reforma e ampliação de serviços já existentes. Segundo o Ministério da Saúde, serão investidos R$ 546 milhões para beneficiar cerca de 4,6 milhões de pessoas.
O pacote faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, que existe há dois anos, e foi anunciado durante cerimônia em uma das unidades entregues, no bairro de M'Boi Mirim, na capital paulista.
Nos centros especializados em Reabilitação (CERs), o Sistema Único de Saúde (SUS) prestará serviços de reabilitação física, visual, auditiva e intelectual. Serão habilitados centros em 23 estados e construídos 18. Até o ano que vem, a meta do ministério é habilitar 45 unidades. Os 88 veículos serão doados  aos centros para facilitar o transporte de pessoas que não têm mobilidade e acessibilidade aos meios de transporte comuns. As oficinas ortopédicas serão responsáveis pela produção de órteses sob medida e pelos ajustes que forem necessários nas próteses em cada usuário.
Segundo Padilha, com o centro especializado em reabilitação, todo o conceito de tratamento e reabilitação muda, porque tudo poderá ser feito em um local só. “Com os recursos que estão sendo colocados neste e em mais 15 centros na cidade de São Paulo a partir de hoje, eles podem contratar médicos de outras especialidades, o que não havia aqui, permitindo também interação do médico com a equipe daqui”. Padilha destacou ainda que, com os recursos repassados pelo ministério, será possível manter e aprimorar os equipamentos.

Padilla announces qualification centers for people with disabilities
Brazil Agency
advertisingSão Paulo - The Health Minister , Alexandre Padilha , today ( 3 ) announced the activation of 74 centers specializing in the care of people with disabilities and funding to over 88 units nationwide . Still be built 37 orthopedic workshops and delivered 88 vehicles adapted and released funds to purchase equipment , renovation and expansion of existing services . According to the Ministry of Health , will invest U.S. $ 546 million to benefit about 4.6 million people .
The package is part of the National Plan for the Rights of Persons with Disabilities - Living without limit , which has existed for two years and was announced during a ceremony in one of the units delivered in M'Boi Mirim neighborhood , in São Paulo.
In specialized centers in Rehabilitation ( RECs ) , the Unified Health System ( SUS ) to provide physical, visual , hearing and intellectual services . Will be enabled centers in 23 states and 18 built . By next year, the goal of the ministry is to enable 45 units . The 88 vehicles will be donated to the centers to facilitate the transport of people who have mobility and accessibility to public transport . Orthopedic workshops will be responsible for producing bespoke orthotics and the necessary adjustments in prosthetic each user .
According to Padilla , with the center specializes in rehabilitation , the whole concept of treatment and rehabilitation changes , because everything can be done in one location only . " With the resources that are being put in this and another 15 centers in São Paulo as of today , they can hire doctors from other specialties , which there was here , also allowing interaction with the medical staff here ." Padilha also pointed out that , with the funds transferred by the ministry, it will be possible to maintain and improve the equipment .


Dr. Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-1/7221-LFT
alexandre.fisio1973@gmail.com