sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Brasil e EUA iniciam estudo na Paraíba sobre microcefalia associada ao vírus Zika/ Brazil and USA begin study in Paraiba on microcephaly associated with the Zika virus

Objetivo e avaliar os riscos da infecção pelo vírus e associações com outras doenças. Serão analisadas mais de mil mães e bebês. Em reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, a União Europeia anuncia 10 milhões de euros para pesquisas sobre Zika
O Ministério da Saúde, em parceria com o governo da Paraíba e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos Estados Unidos, iniciou no dia 16 de fevereiro um estudo de caso controle de microcefalia relacionada ao vírus Zika no Brasil. A pesquisa contará com a participação de 17 técnicos do CDC, nove do Ministério da Saúde, além de técnicos do governo da Paraíba. O objetivo da pesquisa é estimar a proporção de recém-nascidos com microcefalia associada ao Zika, além do risco da infecção pelo vírus.
“O Brasil tem atuado em parceria com outros países, estando à disposição da OMS desde o início, priorizando a investigação e o investimento em novas tecnologias que colaborem na busca de soluções e melhoria da assistência”, ressaltou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, durante reunião na terça-feira (16) com 24 embaixadores dos estados membros da União Europeia, em Brasília, para apresentar as medidas adotadas pelo Brasil para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e vírus Zika. Na ocasião, o embaixador da União Europeia, João Cravinho, informou ao ministro da abertura de uma linha de crédito para pesquisa no valor de 10 milhões de euros para estudos sobre Zika. Todas as instituições do mundo poderão participar do edital que deve ser lançado no dia 15 de março.
“A ciência hoje em dia não tem fronteiras. A intenção é criar alianças entre instituições brasileiras e instituições de outras partes do mundo. A expectativa é que o edital possibilite a criação de consórcios internacionais, juntando as melhores instituições especializadas nessas áreas”, destacou Cravinho.
A equipe do CDC desembarcou no Brasil para dar início nesta semana ao trabalho de pesquisa. Serão feitas reuniões com autoridades locais e estudos de campo com entrevistas e coleta de amostras de sangue para exames complementares de Zika e outras doenças como citomegalovírus e toxoplasmose. A Paraíba é o segundo estado com maior número de casos suspeitos de microcefalia no país. Ao todo, foram noticiados 756 casos, sendo 54 confirmados, 275 descartados e 427 em investigação.
O trabalho será realizado durante 50 dias com a coleta de informações de mulheres que tiveram bebês com ou sem microcefalia, recentemente, no estado. Para cada caso com microcefalia, serão escolhidas três mães da mesma região cujo bebê não possui a doença. A expectativa é que cerca de mais de mil mães e bebês sejam avaliados. O estudo deve terminar em abril deste ano.
Desde 2012, o Ministério da Saúde tem uma parceria com o CDC para cooperação de temas em saúde. Está é mais uma atividade desta cooperação envolvendo os dois países. Em relação às investigações atuais, o CDC participa de um estudo sobre Guillain Barré na Bahia, além de estarem colaborando com na área laboratorial de estudos da Fiocruz de Pernambuco sobre a relação do vírus Zika e microcefalia.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro afirma que o Brasil tem sido um protagonista no enfrentamento do aumento de casos de microcefalia. “Quando decretamos Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional sinalizamos à Organização Mundial da Saúde a possiblidade de um evento de importância internacional e, desde então, colocamo-nos à disposição da organização para esclarecimentos e fornecimento de materiais técnicos”, comentou o ministro.
Nos próximos dias 23 e 24 de fevereiro, o Brasil recebe a visita da diretora-geral da OMS, Margareth Chan para acompanhar os atuais esforços do governo no combate ao Zika e à microcefalia. O convite foi feito pelo governo brasileiro para que a OMS possa acompanhar e conhecer as iniciativas desenvolvidas no Brasil.
COOPERAÇÃO – Na semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou o primeiro acordo internacional para desenvolvimento de vacina contra o vírus Zika. A pesquisa será realizada conjuntamente pelo governo brasileiro e a Universidade do Texas Medical Branch dos Estados Unidos. Para isso, será disponibilizado pelo governo brasileiro US$ 1,9 milhão nos próximos cinco anos.
De acordo com o cronograma de trabalho, a previsão é de desenvolvimento do produto em dois anos. A parceria no Brasil para desenvolvimento da vacina será com o Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.
O investimento em novas tecnologias é um dos eixos do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia que está sendo executado pelo governo federal com envolvimento de todos os órgãos federais, além da parceria com os governos estaduais e municipais.
O plano foi criado para conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika e oferecer suporte às gestantes e aos bebês. Ele é resultado da criação do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional. O plano é dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito, Atendimento às Pessoas e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa.
Fonte: Agência Saúde
http://www.coffito.org.br/site/index.php/sala-de-imprensa/1020-brasil-e-eua-iniciam-estudo-na-paraiba-sobre-microcefalia-associada-ao-virus-zika.html
Objective and assess the risks of infection and associated with other diseases. over a thousand mothers and babies will be analyzed. In meeting with the Minister of Health, Marcelo Castro, the European Union announced 10 million euros for research on Zika
The Ministry of Health, in partnership with the Government of Paraiba and the Center for Disease Control and Prevention of Diseases (CDC) of the United States, began on February 16 a case study control microcephaly related to Zika virus in Brazil. The research will include the participation of 17 experts from the CDC, nine Ministry of Health, and the Paraíba government officials. The objective of the research is to estimate the proportion of infants born with microcephaly associated with Zika, and the risk of virus infection.

"Brazil has been working in partnership with other countries and is available to the WHO from the start, giving priority to research and investment in new technologies that work together to find solutions and improve care," said Health Minister, Marcelo Castro.

The announcement was made by Health Minister, Marcelo Castro, during a meeting on Tuesday (16) with 24 ambassadors of the member states of the European Union in Brasilia to present the measures adopted by Brazil to face the Aedes aegypti mosquito, transmitter dengue, chikungunya fever and Zika virus. On the occasion, Ambassador of the European Union, João Cravinho, said the Minister of opening a search for a credit line of EUR 10 million for studies on Zika. All institutions in the world may participate in the tender should be launched on March 15.

"Science today has no borders. The intention is to create alliances between Brazilian institutions and institutions in other parts of the world. It is expected that the document will enable the creation of international consortia, joining the best institutions specialized in these areas, "said Cravinho.

The CDC team arrived in Brazil to begin this week to research. meetings will be made with local authorities and field studies with interviews and collecting blood samples for additional tests of Zika and other diseases such as cytomegalovirus and toxoplasmosis. Paraiba is the second state with the highest number of suspected cases of microcephaly in the country. In all, 756 cases were reported, 54 confirmed, 275 and 427 disposed in research.

The work will be carried out for 50 days with gathering information from women who had babies with or without microcephaly recently in the state. For each case with microcephaly, will be chosen three mothers from the same region whose baby does not have the disease. The expectation is that about a thousand mothers and babies are assessed. The study should end in April this year.

Since 2012, the Ministry of Health has partnered with the CDC for cooperation in health issues. This is another activity of this cooperation involving the two countries. In relation to current investigations, the CDC participates in a study of Guillain Barré in Bahia, and are collaborating with the laboratory area studies of Pernambuco Fiocruz on the relationship of Zika virus and microcephaly.

The Minister of Health, Marcelo Castro says that Brazil has been a player in the face of increased cases of microcephaly. "When decree Emergencies in Public National Importance Health signaled to the World Health Organization the possibility of an internationally important event and, since then, we put ourselves at the disposal of the organization for clarification and supply of technical materials," said the minister .

In the coming days 23 and 24 February, Brazil receives a visit from WHO's director general, Margaret Chan to accompany the current government efforts to combat Zika and microcephaly. The invitation was made by the Brazilian government to WHO to monitor and understand the initiatives in Brazil.

COOPERATION - Last week, the Minister of Health, Marcelo Castro, announced the first international agreement for the development of vaccine Zika virus. The research will be conducted jointly by the Brazilian government and the University of Texas Medical Branch in the United States. For this, it will be made available by the Brazilian government US $ 1.9 million over the next five years.

According to the work schedule, the forecast is for product development in two years. The partnership in Brazil to vaccine development will be with the Evandro Chagas (IEC) Institute, an agency of the Ministry of Health.

Investment in new technologies is one of the pillars of the National Plan to Aedes and microcephaly being run by the federal government with the involvement of all federal agencies, as well as partnership with state and local governments.

The plan is designed to contain new cases of microcephaly related to Zika virus and support to pregnant women and babies. It is the result of the creation of the Strategic Group Interministerial Emergency Public Health National and International Importance. The plan is divided into three lines of action: Mobilization and Combat Mosquito, Assistance to People and Development, Education and Research.




Nenhum comentário:

Postar um comentário